Viroses e doenças respiratórias aumentam em 25% atendimentos nas unidades 24 horas

Nos últimos 40 dias, cresceu 25% o número de consultas médicas nos Centros Regionais de Saúde e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Por mês, o número de atendimentos passou de 78 mil para 98 mil  nesta rede de  nove unidades.. A Secretaria Municipal de Saúde atribui esta demanda extra de 20 mil pacientes, que […]

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Nos últimos 40 dias, cresceu 25% o número de consultas médicas nos Centros Regionais de Saúde e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Por mês, o número de atendimentos passou de 78 mil para 98 mil  nesta rede de  nove unidades.. A Secretaria Municipal de Saúde atribui esta demanda extra de 20 mil pacientes, que corresponde à população de uma cidade como São Gabriel do Oeste, a um surto de casos de gripe e doenças respiratórias, comuns no outono. A estação é caracterizada por mudanças bruscas na temperatura e diminuição da umidade relativa do ar.

“Entre abril e maio, tivemos muitas chuvas e frentes frias em Campo Grande. Esta mudança brusca de temperatura resultou no aumento dos casos de infecções das vias aéreas superiores (respiratórias), que são as bronquites, sinusites, pneumonias, rinites e síndromes gripais”, explica Gislayne Poleto, coordenadora municipal de Urgências e Emergências.

Um exemplo deste aumento é verificado no setor de pediatria do UPA Universitário. Segundo o pediatra Amilcar Ximenes, houve um crescimento de 60% no atendimento do setor nos dois últimos meses. A maioria dos pacientes apresentou sintomas de infecção viral, ligados à síndrome gripal e também a diarréias e vômitos ocasionados pelas viroses.

“Não tem como prevenir os problemas de saúde ocasionados pelas mudanças de temperatura. O que orientamos para os casos de virose é que o paciente tome bastante líquido, procure se alimentar bem e busque assistência médica no começo dos sintomas para evitar complicações, tais como as pneumonias e meningites”, alerta Amilcar.

Na UPA do Coronel Antonino, quatro pediatras trabalham no atendimento. “Nossa demanda aumentou em 100% e cada médico está atendendo uma média de 25 a 30 pacientes por período. Isso resulta em 300 atendimentos diários, contra 150 que eram realizados antes da chegada do outono.

Para o pediatra Francisco Marcolino da Silva Júnior, medidas básicas como hidratação, alimentação e cuidados na higiene pessoal das crianças são responsáveis por 50% da melhora da saúde dos pequenos, evitando, também, as chances que os mesmos adquiram as doenças comuns nesta época do ano. “Se os responsáveis ficarem atentos aos cuidados básicos, podem prevenir doenças como gripe, diarréia, asma e pneumonia, que são as enfermidades mais comuns no período”, alertou o médico.

A dona de casa Givoneide Bezerra veio de Rochedinho para buscar atendimento para o pequeno Daniel, de cinco anos, que apresentava sérios problemas respiratórios. Ela comentou que o posto de saúde próximo de casa não tinha pediatra e, por isso, veio até o UPA do Coronel Antonino. “Meu filho foi já foi atendido e está tomando medicação. Estou satisfeita com o atendimento e o melhor que ele será liberado e já receberá medicação, então não tenho do que reclamar”, alegou a mãe.

Opinião parecida é da chefe de cadastro Gisele Xavier, que levou a filha Anelise de três anos com quadro de virose. “Minha filha esta desde a madrugada com vômito e diarréia, por isso a trouxe. Eu moro no Sóter e toda vez que preciso de atendimento médico corro para cá, pois considero o melhor atendimento da cidade. A equipe é excelente e nunca faltam profissionais”, destacou Gisele.

Para a dona de casa Andrea Lopes, que mora no Tarsila do Amaral, se fosse para dar uma nota ao atendimento do UPA Coronel Antonino, ela já sabe qual seria. “Eu trouxe meu filho para tratar de um problema de estomatite e, em menos de duas horas, já fui atendida e saí com a receita. Se eu fosse dar uma nota para o UPA, seria nota 10”, comentou.

 

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