Veja dicas para evitar dívidas no carnê, sem reduzir padrão de consumo

Embora muitos pensem que o carnê é a única forma de adquirir determinados produtos, educadores financeiros normalmente pontuam que está é a forma mais cara de comprar um bem. A alternativa recomendada é fazer alguns meses de poupança para adquirir o produto à vista e mais barato. Pensando no poder de consumo das famílias, o […]

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Embora muitos pensem que o carnê é a única forma de adquirir determinados produtos, educadores financeiros normalmente pontuam que está é a forma mais cara de comprar um bem. A alternativa recomendada é fazer alguns meses de poupança para adquirir o produto à vista e mais barato.

Pensando no poder de consumo das famílias, o educador financeiro Mauro Calil faz algumas sugestões para que se consiga consumir mais por menos.

1. Faça estoque de promoções  – Calil sugere aproveitar as promoções ou liquidações de produtos que têm prazo de validade longo ou que são consumidos em grandes quantidade. Produtos “como sal, macarrão, feijão, molho de tomate e mesmo fraldas devem ser comprados em maior quantidade, quando a promoção valer a pena”, diz Calil.

A dica é a mesma para os congelados. “Se você está acostumado a pagar R$ 15/kg no contrafilé e surge uma promoção da peça por R$11,90, repare que a economia é de 20%”, diz o educador, afirmando que seria o mesmo que obter tal rentabilidade em uma aplicação financeira.

Mas lembre-se de fazer isso desde que não entre no cheque especial ou no rotativo do cartão de crédito.

2. Compre coletivamente – “Famílias e vizinhos unidos levam vantagem ao ir a atacadistas”, observa Calil. Como as famílias normalmente usam produtos da mesma marca, é possível se organizar para comprar em atacadistas, economizando até 30%.

Outra dica são os sites de compras coletivas, que podem render economias superiores a 50% em diversos tipos de produtos e serviços.

3. Planeje grandes gastos – “Trocar de carro, comprar uma nova e cara TV ou mesmo reformar a casa são passos que podem causar muito estrago no orçamento”, lembra Calil, sugerindo que se poupe primeiro e gaste depois.

Para isso, vale fazer um planejamento, seguindo os seguintes passos:

– Verifique o custo daquilo que você quer;
– Divida tal custo em parcelas que caibam no seu bolso;
– “Pague” aquela parcela a uma caderneta de poupança ou outra aplicação conservadora até que junte o necessário;
– Compre;

“Fazendo isto, você receberá juros, ao invés de pagá-los.Terá tudo o que quiser e ainda terá sobras financeiras”, explica o educador.

4. Use o consórcio – Embora se planejar e poupar seja mais indicado do que entrar no financiamento, uma opção mais interessante e mais econômica para aqueles que não conseguem evitar o carnê são os consórcios.

“Ao fazer um consórcio, você não paga juros, mas sim taxa de administração. Na prática a diferença pode alcançar valores de 70% a seu favor. No caso de automóveis e eletrodomésticos, por exemplo, as vantagens se somam, pois a espera pela contemplação é uma vantagem financeira”, finaliza Calil.

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