A constrangedora situação vivida pelo Vasco nos últimos dias terá um fim nesta quinta-feira. Ao menos é o que diz o clube após uma conversa com a Cedae, empresa estadual que fornece água no Rio de Janeiro. As duas partes chegaram a um acordo quanto ao parcelamento da dívida acumulada nos últimos quatro meses e colocarão um fim à escassez de água em São Januário.

Os valores envolvidos nas negociações não deixam de ser assustadores. Estima-se que o montante acumulado em dívidas ultrapasse R$ 1 milhão. E, como o valor acumulado ao longo dos últimos meses não poderá ser pago à vista pela atual gestão de Roberto Dinamite, a empresa concordou em receber os vencimentos em 36 parcelas.

Apesar de ter se livrado do corte de água, o Vasco manterá o seu posicionamento e acionará os seus advogados na tentativa de mudar a forma como a Cedae vem cobrando os impostos sobre o abastecimento de São Januário. O clube entende que não deveria ser classificado como um “domicílio comum” e tentará alterar a sua alcunha novamente para “entidade civil sem fins lucrativos”.

Nesta quarta-feira, um caminhão-pipa estacionou na porta do estádio cruz-maltino e abasteceu as caixas d¿ água do local. Entretanto, um desastrado funcionário da equipe tornou a situação ainda mais desastrosa para a diretoria. Ao tentar puxar a mangueira para um dos recipientes, o homem sofreu um tombo feio e foi flagrado pelas câmeras de televisão que acompanhavam o treino. O incidente foi motivo de sobra para que os rivais espalhassem as imagens pela internet e aumentassem ainda mais as provocações aos vascaínos.