Vander vai cobrar informações sobre verba federal em obras contra enchentes

Na última sexta-feira (27), durante e após entrevista ao programa Tribuna Livre da FM Capital, o deputado federal Vander Loubet (PT-MS) analisou os problemas causados pelas chuvas ocorridas em Campo Grande recentemente, que ocasionaram inundações e muitos estragos na cidade. Segundo o parlamentar, ano após ano essa questão segue sem resolução. “Tem alguma coisa errada. A chuva destruiu várias das obras de contenção de enchentes. Ou essas obras estão mal feitas ou os projetos foram feitos de forma incorreta”, afirmou.

De acordo com o parlamentar, na condição de cidadão e de deputado federal que tem viabilizado em Brasília, junto com a bancada federal, investimentos e recursos para Campo Grande, preocupa muito saber que, por incompetência administrativa, essas obras não são concluídas em definitivo ou não estão atendendo o propósito pelo qual foram feitas. “E não se trata apenas das verbas provenientes do governo federal. Na Avenida Ricardo Brandão, por exemplo, mais de uma vez as águas destruíram as obras feitas na margem do Córrego Prosa. Foi uma obra refeita por pelo menos duas ou três vezes. Os recursos dos impostos pagos pela nossa população estão literalmente indo para o ralo. Nao podemos aceitar isso”, reclamou.

Apesar dos problemas visíveis na execução das obras com recursos federais na Capital, Vander afirmou que vai continuar trabalhando em Brasília, sobretudo com o senador Delcídio do Anaral e o deputado federal Antonio Carlos Biffi, para trazer recursos e investimentos para a cidade, pois a população campo-grandense não pode ser penalizada pelas falhas da Administração Municipal. Contudo, destacou que estará buscando informações detalhadas sobre a forma como esses recursos estão sendo gastos.

“Na próxima semana, apesar do recesso do Congresso Nacional, estarei em Brasília e pretendo solicitar providências formais para saber se esses recursos estão sendo aplicados com a qualidade técnica adequada, pois se forem constatados erros ou irregularidades, quem errou terá que ser responsabilizado”, concluiu.