Valdivia supera sequestro, vira herói ao marcar gol e põe Palmeiras na final da Copa do Brasil

Em uma noite de quinta-feira para não ser esquecida tão cedo pelos mais de 26 mil torcedores que estiveram na Arena Barueri, o Palmeiras se classificou para a final da Copa do Brasil ao empatar com o Grêmio por 1 a 1. Mesmo debaixo de muita chuva, a equipe alviverde conseguiu segurar o adversário e, […]

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Em uma noite de quinta-feira para não ser esquecida tão cedo pelos mais de 26 mil torcedores que estiveram na Arena Barueri, o Palmeiras se classificou para a final da Copa do Brasil ao empatar com o Grêmio por 1 a 1. Mesmo debaixo de muita chuva, a equipe alviverde conseguiu segurar o adversário e, com isso, irá enfrentar o Coritiba na grande decisão do torneio.

O jogo ganhou ares de dramaticidade, especialmente após os visitantes terem saído na frente, com o volante Fernando. No fim, o herói da noite foi Valdivia, que superou os problemas do sequestro relâmpago que sofreu há exatos 15 dias e marcou o gol que praticamente classificou os paulistas para a decisão. Kleber, que era candidato a protagonista, não fez nada e foi anulado pelos zagueiros, para delírio dos que o chamavam de Judas.

A partida ainda teve uma confusão generalizada, no melhor estilo de Grêmio e Palmeiras de antigamente, com direito a três expulsos e um cartão amarelo.  Pior para o time alviverde, que perdeu Henrique, peça que revolucionou o sistema de jogo. Ele não enfrenta o Coritiba no próximo dia 4.

No jogo, o Palmeiras começou surpreendendo e foi para cima do Grêmio apesar da vantagem do primeiro jogo, quando venceu por 2 a 0. Logo aos 2 minutos, Mazinho fez boa jogada pela esquerda e cruzou para a área, onde Daniel Carvalho tentou de carrinho, mas não conseguiu chegar a tempo.

O jogo começou a esquentar com brigas fora de lance. Aos 5 minutos, Barcos sentiu uma joelhada nas costas e caiu. Werley foi tirar satisfação e acabou cavando um cartão amarelo para Daniel Carvalho, que foi tirar satisfação com o zagueiro gremista. Em seguida, foram as vezes de Artur, Pará e João Vítor se envolverem em outro desentendimento.

Aos 23 minutos, após confusões, o Palmeiras resolveu jogar bola. Em jogada ensaiada entre Daniel Carvalho e Artur, o lateral cruzou e achou Maurício Ramos sozinho na pequena área. O zagueiro cabeceou no chão, e Victor fez belíssima defesa colocando a bola para escanteio. A primeira boa chance do Grêmio veio aos 30 minutos, com Léo Gago, que chutou de longe e colocou à esquerda de Bruno. Em outro chute de longe, Marco Antônio forçou o goleiro palmeirense a fazer boa defesa aos 36 minutos.

Aos 45, para encerrar o primeiro tempo com emoção, o time gaúcho teve uma ótima chance após falha de Henrique. A bola sobrou pela esquerda e foi cruzada. Kleber dominou e começou a escolher o canto. Nessa hesitação, Artur deu um belíssimo carrinho, afastou o perigo e comemorou como se fosse um gol.

No segundo tempo, a alternativa de Vanderlei Luxemburgo foi tirar Souza e colocar Rondinelly para melhorar a armação. A mudança surtiu efeito imediato, especialmente pelo Palmeiras recuar bastante e praticamente abdicar do ataque. O Grêmio dominava a bola, mas sempre errava na hora de concluir. Percebendo isso, Felipão mudou o meio e promoveu a volta de Valdivia, que entrou no lugar de Daniel Carvalho. O gremista respondeu colocando André Lima e tirando um volante.

Aos 21 minutos, o Grêmio tirou o zero do placar. Em bola aérea, Bruno deu rebote nos pés de Fernando, que só empurrou para abrir o placar. Logo após o gol, Marcelo Moreno, que estava sumido em campo, saiu para a entrada de Fernando. A torcida palmeirense começou a ficar aflita com a situação. Os visitantes dominavam todas as chances e os anfitriões só esperavam para tentar no contra-ataque. Em uma delas, acabou dando certo. Aos 28 minutos, Mazinho, Juninho e Valdivia triangularam e a bola sobrou caprichosamente para o chileno. Ele dominou na entrada da áera e deu de chapa, no canto de Victor, praticamente garantindo a classificação palmeirense à final.

O jogo se encaminhava para o seu final e uma grande confusão começou após uma falta sofrida por Hernán Barcos. O argentino carregava a bola sozinho e sofreu carrinho por trás. Rondinelly tomou o cartão vermelho pela falta e iniciou-se um bate boca com direito a tapas. Edílson e Henrique também foram retirados de campo. Na falta, Valdivia ainda colocou a bola na trave.

 

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