Um em cada oito pacientes acha doador de rim pelo Facebook
Um em cada oito pacientes acha doador de rim pelo Facebook Uma em cada oito pessoas que procuraram doadores de rim através do Facebook disseram ter conseguido o transplante, segundo dados divulgados pelo site Daily Mail. E são cada vez mais os pacientes que buscam doação de órgãos através das redes sociais. Pesquisadores do Loyola […]
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Um em cada oito pacientes acha doador de rim pelo Facebook
Uma em cada oito pessoas que procuraram doadores de rim através do Facebook disseram ter conseguido o transplante, segundo dados divulgados pelo site Daily Mail. E são cada vez mais os pacientes que buscam doação de órgãos através das redes sociais.
Pesquisadores do Loyola University Medical Center, em Chicago (EUA), analisaram cerca de 100 páginas no Facebook configuradas para encontrar doadores vivos de rim para pacientes entre dois e 69 anos de idade, e concluíram que a maioria destas páginas obtém sucesso em seus objetivos.
Aproximadamente 30% das pessoas que buscam órgãos pelo Facebook disseram ter conseguido contato com doadores dispostos a realizar exames de compatibilidade. Já um site focado em transplantes para crianças pequenas encorajou mais de 600 pessoas a fazer testes para saber se eram doadoras potenciais. Os pacientes que mais tem obtido sucesso em encontrar gente disponível para testes de compatibilidade são geralmente brancos e tem mais de 50 pessoas compartilhando seus pedidos por órgãos.
Enquanto 37% das páginas são criadas pelos próprios pacientes, 31% são feitas por seus filhos e 32% por outros familiares ou amigos. Algumas páginas pedem simplesmente que as pessoas doem, sem divulgar outras informações. Entretanto, outras páginas publicam informações mais detalhadas sobre os pacientes, incluindo diagnósticos médicos, fotos de família e outros itens de apelo emocional.
Um recente estudo, feito pelo médico Alexander Chang, mostrou que os inconvenientes para quem doa órgãos raramente ganham destaque. Apenas 5% das páginas das páginas mencionam os riscos médicos da doação, enquanto 11% mencionam os custos associados a ela. Os pesquisadores ainda descobriram que 3% das páginas recebem ofertas de vendas de rim, feitas em sua maioria por pessoas que vivem em países de Terceiro Mundo e que geralmente pedem entre US$ 30 mil e US$ 40 mil por órgão – mesmo que a comercialização de órgãos seja considerada ilegal.
A pesquisa acima citada começou em outubro do ano passado. No início deste mês, o Facebook anunciou que fará um serviço voltado à doação de órgãos que permitirá que os usuários compartilhem se são doadores ou não, deixando que seus amigos e famíliares saibam de sua escolha.
No ano passado, o caso do norte-americano Jeff Kurze ganhou destaque: ele sofria de insuficiência renal, precisava de transplante e os médicos o informaram que a fila de espera por um rim demorava em média 5 anos. Mas ele encontrou o doador Ricky Cisco depois que sua mulher compartilhou uma mensagem no Facebook pedindo ajuda. O transplante ocorreu com sucesso em março de 2011.
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