UFGD adere à greve nacional, UFMS mantém aulas

Os administrativos da UFGD pedem reajuste salarial, racionalização de cargos, reposicionamento dos aposentados e aumento dos auxílios de saúde, creche e alimentação

Os funcionários administrativos da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) paralisaram as atividades nesta quinta-feira (17). A manifestação se dá após os professores das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) decidirem deflagrar greve por tempo indeterminado, a decisão foi tomada em assembleia da Associação Nacional de Docentes do Ensino Superior (Andes), no último sábado (12).

Os administrativos da UFGD pedem reajuste salarial, racionalização de cargos, reposicionamento dos aposentados e aumento dos auxílios de saúde, creche e alimentação.

Em matéria publicada nesta manhã no site Dourados Agora, a coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais (Sista), seccional da UFGD, Naara Siqueira de Aragão, disse que no ano passado a categoria decidiu encerrar a greve porque recebeu a garantia do governo federal de que as negociações iriam continuar até 30 de maio deste ano, no entanto, já está quase completando um ano e até agora não houve avanços.

No ano passado, a greve em Dourados atingiu cerca de 60% dos técnicos administrativos da UFGD e do HU. Hoje, entre a universidade e o hospital são cerca de 900 servidores administrativos, incluindo médicos.

UFMS

Já os administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul não vai aderir à paralisação. Segundo informações da assessoria de imprensa, os funcionários das universidades são ligados a duas entidades: Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) e Proifes (Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior). Quem deflagrou a greve foi a Andes e a UFMS é ligada à Proifes.

A assessoria ainda informou que uma comissão da UFMS está em Brasília onde haverá uma nova assembleia neste fim de semana.