Tribunal Popular da Terra aborda sobre demarcações, reforma agrária e violência no campo
Tem início nesta manhã de sexta-feira (30), no auditório do LAC, na UFMS (Universidade Federal de MS), o Tribunal Popular da Terra-MS, promovido por diversas entidades da sociedade civil de Mato Grosso do Sul. Além de realizar um julgamento do papel cumprido pelo Estado na questão da terra, faz parte da programação do evento oficinas […]
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Tem início nesta manhã de sexta-feira (30), no auditório do LAC, na UFMS (Universidade Federal de MS), o Tribunal Popular da Terra-MS, promovido por diversas entidades da sociedade civil de Mato Grosso do Sul. Além de realizar um julgamento do papel cumprido pelo Estado na questão da terra, faz parte da programação do evento oficinas sobre diversos temas, apresentações culturais e debates.
O evento tem início na sexta com uma mesa redonda que abordará os seguintes assuntos: Estrutura fundiária e a questão agrária em MS (Miescelau Kudlavicz, agente da Comissão Pastoral da Terra -CPT/MS); O golpe de 64 e seus impactos históricos e atuais na questão fundiária (Narciso Pires, presidente da ONG Tortura Nunca Mais/PR-Sociedade HPAZ/PR); Como o coletivo se transforma em privado: o histórico papel do Estado na privatização das terras indígenas sul-mato-grossenses. (Katya Vietta, doutora em Antropologia Social/Etnologia Indígena) e Informe sobre a PEC (Projeto de Emenda Constitucional) 215.
No período da tarde acontecem cinco Oficinas que aprofundarão temas específicos: Movimento Negro e as questões dos territórios quilombolas (Instituto Casa da Cultura Afro Brasileira e Coordenação Estadual das Comunidades Negras Rurais Quilombolas); Oficina Musical “Luta pela terra, pela Vida – Resistir é preciso” (Grupo Tortura Nunca Mais-Paraná-Sociedade DHPAZ/PR); Agrotóxicos e seus impactos no Mato Grosso do Sul – O veneno está na mesa (Comitê/MS contra os Agrotóxicos); A Luta pela restituição territorial dos povos indígenas em MS (Conselho Aty Guasu Kaiowá-Guarani; Povo Terena e CIMI) e Diálogos sobre a questão agrária: Ações e Impactos no MS (CPT e MST).
Ainda na sexta, à noite, acontece a abertura solene do Tribunal com apresentações culturais, no auditório do LAC. O Espetáculo Teatral: “Tekoha – Vida e Morte do Deus Pequeno” – Teatro Imaginário Maracangalha, a Banda Humanos Vermelhos e o grupo Colisão (com a intervenção cultural “Projeções”), estão na programação.
Já o sábado será dedicado às atividades do Tribunal em si, quando serão ouvidas as testemunhas dos casos de violência física e assassinatos bem como violação de direitos dos povos da terra no estado de Mato Grosso do Sul (indígenas, quilombolas e sem-terra). Ao final serão feitas as manifestações do Corpo de Jurados Populares e a leitura das conclusões advindas do Conselho Popular de Sentença.
No encerramento do dia acontecem apresentações culturais na rampa do Morenão, com a presença do grupo de rap indígena Brô MCs e intervenção cultural “Brasil” do grupo Colisão. O evento encerra na manhã de domingo (1), com um debate e encaminhamentos a respeito do PEC (Projeto de Emenda Constitucional) 215, que objetiva transferir para o Congresso Nacional (Câmara e Senado) a última palavra sobre as demarcações das terras indígenas no Brasil.
Neste dia também acontece o lançamento do livro “Latifúndio Midiota”, do jornalista Leonardo Wexell Severo, que aborda os interesses e o poder dos conglomerados da comunicação.
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