Três autoridades brasileiras acompanham de perto as eleições venezuelanas

Três autoridades brasileiras acompanharão de perto hoje (7) as eleições presidenciais na Venezuela. Foram convidados pelo governo venezuelano o assessor de Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, o alto representante do Mercosul, Ivan Ramalho, e o diplomata Clemente Baena Soares, do Departamento de América do Sul do Ministério das Relações Exte…

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Três autoridades brasileiras acompanharão de perto hoje (7) as eleições presidenciais na Venezuela. Foram convidados pelo governo venezuelano o assessor de Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, o alto representante do Mercosul, Ivan Ramalho, e o diplomata Clemente Baena Soares, do Departamento de América do Sul do Ministério das Relações Exteriores.

O chefe da missão da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) nas eleições venezuelanas, o ex-vice-presidente argentino Carlos Álvarez, conhecido como Cacho, elogiou o sistema eleitoral. “O sistema eleitoral venezuelano é uma referência para muitos países da América Latina”, disse ele, destacando que a identificação por meio de documento e do sistema biométrico é eficiente.

Os integrantes da missão da Unasul acompanharam ontem (6) uma auditoria e a verificação das urnas eletrônicas. Há um acordo entre a Unasul e o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela de acompanhamento e não de observação.

“Nenhum país sul-americano precisa hoje de observação em caráter internacional porque em nenhum dos processos eleitorais sul-americanos há denúncias de fraude”, acrescentou. Para o chefe da missão, os observadores internacionais são necessários quando há um sistema “muito débil ou pouco transparente”, o que levanta suspeitas sobre as possibilidades de fraudes.

Álvarez foi vice-presidente da Argentina em 1999, durante o governo de Fernando de la Rúa. A Unasul é formada por 12 países sul-americanos, sendo que o Paraguai está suspenso até abril de 2013.

O país foi suspenso em junho da Unasul e do Mercosul porque os líderes políticos da região desaprovaram a forma como ocorreu a destituição do então presidente Fernando Lugo. Para os líderes sul-americanos, Lugo não teve o tempo necessário para se defender durante o processo de impeachment, em 22 de junho deste ano.

Conteúdos relacionados