Trecho da Júlio de Castilho fica interditado para obras por 20 dias

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O trecho da avenida Júlio de Castilho entre as avenidas dos Crisântemos e Presidente Vargas, região oeste de Campo Grande ficará interditado durante 20 dias a partir desta quarta-feira (14), para a instalação de galerias pluviais.

Por conta da falta de escoamento, a água da chuva fica empossada na avenida principalmente no sentido centro-bairro. O projeto faz parte do Plano de Revitalização da Júlio de Castilho.

A Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) orienta os condutores a transitarem no sentido centro-bairro pela avenida dos Crisântemos, rua dos Narcisos e avenida Presidente Vargas.

Já quem vem do sentido contrário entra na Presidente Vargas, rua São Bernardo e depois rua dos Andradas.

Moradores do bairro Santo Antônio, que em alguns pontos sofriam com enchentes até o ano passado, apontavam que os alagamentos se deviam as águas que desciam da avenida.

“Essa água toda vem do cemitério Santo Amaro e da Júlio de Castilhos. Antes não tinha esse problema, só que o bairro começou a crescer e, com a Orla Morena, não tem mais lugar para a água escorrer”, disse a funcionária pública Marli Alves, 52, em dezembro de 2010, quando o bairro sofreu com a chuva.

Em nota no site em janeiro deste ano, a administração da Capital admitiu que a obra resolve os problemas de alagamentos que atingem as ruas situadas na região mais baixa do Santo Amaro e os bairros Santo Antônio e Jardim Imá.

Ao todo, as intervenções na via contam com investimentos de mais de R$ 18 milhões, sendo 95% do valor oriundo do programa Pró-Transporte e 5% do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Com duração de 14 meses, a obra será dividida em dez etapas ao todo, de acordo com a prefeitura.

Dos quatro quilômetros de galeria de águas pluviais, 2,2 quilômetros estão prontos.

Já o asfalto terá 13 quilômetros de recuperação asfáltica, onde 2 km já foram concluídos. Conforme o secretário de Infraestrutura, João Antonio De Marco, quando estiver funcionando, a rede de drenagem vai desviar para o Córrego Imbirussu a água pluvial que hoje desce do Santo Amaro e acaba provocando alagamento no Jardim Imá e no bairro Santo Antônio.

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