Teste da orelhinha aumenta chance de tratar problema auditivo em bebês

A cada mil crianças nascidas no Brasil, três a cinco nascem com deficiência auditiva, estima a Sociedade Brasileira de Otologia (SBO), que integra a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervicofacial. Para detectar o problema nos recém-nascidos, os especialistas alertam para o teste da orelhinha. “Qualquer infeção que a mãe tiver na gravidez é um […]

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A cada mil crianças nascidas no Brasil, três a cinco nascem com deficiência auditiva, estima a Sociedade Brasileira de Otologia (SBO), que integra a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervicofacial. Para detectar o problema nos recém-nascidos, os especialistas alertam para o teste da orelhinha.

“Qualquer infeção que a mãe tiver na gravidez é um sinal de alerta para ela acompanhar a criança mais de perto com o obstetra e quando a criança nascer procurar um otorrino. O teste da orelhinha é um exame para rastrear alguma alteração, alguma dificuldade na audição do recém-nascido,” explica Diderot Parreira, presidente da Associação de Otorrinolaringologia do Distrito Federal.

Se o exame mostrar alguma alteração, o pediatra deve encaminhar a criança para um otorrino, que irá fazer o acompanhamento. “Na infância, é importante ter a audição plena, porque ela vai desenvolver a fala da criança.”

Segundo a SBO, quando os exames auditivos são feitos nos primeiros seis meses de vida, de 50% a 75% das deficiências auditivas são diagnosticadas e em quase todos dos casos, a audição é recuperada com o tratamento.

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