“Temporal de 91 milímetros foi histórico, não ocorre desde 1976”, diz executor de obras da Prefeitura
Engenheiro explica que Capital possui coletas de chuvas desde 1948 e que mês de janeiro de 1976 registrou 210 milímetros. Indíce era histórico até o meio dia de quinta-feira (26), quando um forte temporal caiu na cidade
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Engenheiro explica que Capital possui coletas de chuvas desde 1948 e que mês de janeiro de 1976 registrou 210 milímetros. Indíce era histórico até o meio dia de quinta-feira (26), quando um forte temporal caiu na cidade
Semelhante a enchentes do ano de 1976, o engenheiro civil Renato Marcílio, da Pactual Engenharia, responsável pelos trabalhos da quarta barragem do córrego Sóter, que se rompeu após os 91 milímetros em 55 minutos de chuva da quinta-feira (26), afirma que esta é uma marca histórica.
“Temos coletas de chuvas em Campo Grande desde 1948. No mês de janeiro de 1976, choveu 210 milímetros o mês todo. Na quinta-feira (26), até o meio dia, nós alcançamos este número. E, às 16h do mesmo dia, veio o temporal forte, de 91 milímetros em menos de uma hora e rompeu o meio da barragem, menos de 15%. Porém, o volume das águas foi tão grande que ultrapassou as árvores e agora nós temos de consertar os estragos”, explica o engenheiro.
Apesar do tempo fechado, o engenheiro explica que a empresa não vai parar com os trabalhos. “A barragem agora está de salva guarda, mas a estrutura foi preservada e a equipe trabalha para saber ao certo o que causou o incidente. Após as chuvas vamos refazer a parede, bem no vão do meio, onde foi afetado. Já levantamos uma hipótese de que a enxurrada possa ter trazido tronco ou algum pedaço de madeira grande que se chocou”, explica o engenheiro.
Ainda de férias, o Governador André Puccinelli quis pessoalmente vistoriar o conserto da obra. Com ele também estava o Prefeito da Capital, Nelson Trad Filho e lideranças políticas. “Como o governo ajudou Naviraí, Três Lagoas, Anastácio e Aquidauana, também vai ajudar Campo Grande. A água cobriu a coluna aqui na quarta barragem, deixou enrosco e barro para todo lado. Foi uma avalanche para cima, que transbordou e foi para a região norte”, avalia o governador.
Depoimento de leigo
“Meu depoimento é leigo, mas acredito que se não fosse às obras de contenção, os estragos seriam maiores e a água teria “varrido” a Avenida Afonso Pena. Graças a Deus os estragos não são permanentes”, diz o governador.
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