‘Superparque’ reúne 13 municípios de Mato Grosso do Sul com atrações paleontológicas

O Geopark Bodoquena – Pantanal tem mais de 39,5 mil Km² e quase 50 sítios com atrações geológicas e paleontológicas em Mato Grosso do Sul.

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O Geopark Bodoquena – Pantanal tem mais de 39,5 mil Km² e quase 50 sítios com atrações geológicas e paleontológicas em Mato Grosso do Sul.

Criado oficialmente em 2009, o parque formado pela Serra da Bodoquena e parte do Pantanal sul-mato-grossense ganhou destaque neste mês com ações de divulgação da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul. O ‘Geopark Bodoquena – Pantanal’ tem 39.700 quilômetros quadrados e abrange 13 municípios de MS.

Na próxima quinta-feira (25), o parque será apresentado na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Uniderp com um seminário dos mestres membros do conselho gestor do geopark. O conselho é responsável por diagnosticar, promover e divulgar ações necessárias para o desenvolvimento sustentável da região do Pantanal. Participam a Profª Ma. Neusa Narico Arashiro (FCMS) e Prof. Me. Geancarlo de Lima Merighi (Fundtur).

Geopark em MS

Segundo a Fundação de Cultura, um geopark é uma área delimitada que reúne características geológicas e paleontológicas especiais. O parque sul-mato-grossense tenta obter chancela Unesco para se tornar membro da Global Geoparks Network.

A área que forma o geopark de MS tem excepcionalidades ligadas ao desenvolvimento da cultura, da economia, ciência e do turismo regional. No total são 47 geossítios. Neste ano, o Projeto de Educação Patrimonial “Educar para Proteger” escolheu o parque como tema. A ação é realizada pela Fundação de Cultura em cinco municípios: Campo Grande, Terenos, Aquidauana, Miranda e Dois Irmãos do Buriti.

Segundo a coordenadora, pedagoga Maria Christina Félix, o Geopark Bodoquena-Pantanal foi o tema escolhido para ser apresentado e debatido em 2012 pela importância que tem. Nos anos anteriores os temas foram o Trem do Pantanal, a culinária regional e os artistas locais.

O projeto “Educar para Proteger” também propaga a preservação do patrimônio cultural da rota do Trem e da região do Pantanal, desenvolvendo ações educativas e culturais em 28 escolas.

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