STF adia audiência pública sobre televisão por assinatura

Brasília – O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, adiou para os dias 18 e 25 de fevereiro do ano que vem a audiência pública sobre a nova regulamentação da televisão por assinatura, prevista na Lei 12.485/2011, e objeto de ações de inconstitucionalidade propostas pelo DEM, pela Associação Brasileira de Radiodifusores e pela Associação […]

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Brasília – O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, adiou para os dias 18 e 25 de fevereiro do ano que vem a audiência pública sobre a nova regulamentação da televisão por assinatura, prevista na Lei 12.485/2011, e objeto de ações de inconstitucionalidade propostas pelo DEM, pela Associação Brasileira de Radiodifusores e pela Associação Neotv (entidade que reúne prestadores de serviços de TV por assinatura).

A audiência pública tinha sido convocada pelo ministro-relator das ações para os próximos dias 19 e 26, mas foram adiadas em consequência do prolongamento do julgamento da ação penal do mensalão. E também das cerimônias de posse do novo presidente do STF, Joaquim Barbosa, no dia 22, e do novo ministro da Corte, Teori Zavascki, no dia 29. Na segunda quinzena de dezembro o tribunal entra em recesso, seguido das férias de janeiro.

As ações

Estas ações questionam, entre outros dispositivos da lei do ano passado, a extensão dos poderes fiscalizatórios da Agência Nacional do Cinema (Ancine), a restrição à propriedade cruzada entre segmentos dos setores de telecomunicações e radiodifusão, a limitação da participação do capital estrangeiro no mercado audiovisual e a obrigatoriedade de veiculação mínima de conteúdo nacional.

Segundo o ministro Luiz Fux, a apreciação do tema ultrapassa os limites do estritamente jurídico, demandando “abordagem técnica e interdisciplinar, atenta às nuances do mercado audiovisual brasileiro e às repercussões práticas que o novo modelo normativo ensejará sobre a dinâmica do setor”.

O ministro destaca que a televisão por assinatura está presente em aproximadamente 25% das casas brasileiras, atingindo cerca de 45 milhões de pessoas, conforme estimativas do IBGE.

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