O Sport aproveitou dois apagões da zaga do Santos e conseguiu os três pontos essencias na briga contra o rebaixamento do Campeonato Brasileiro ao segurar o placar de 2 a 1 neste domingo, na Ilha do Retiro. Bruno Rodrigo foi o grande vilão, com duas falhas que resultaram em tentos de Hugo e Felipe Azevedo. Além disso, os santistas sentiram muito a falta de Paulo Henrique Ganso e Neymar.

Agora, na próxima rodada, o time de Pernambuco faz um duelo de seis pontos contra o Palmeiras, no Estádio do Pacaembu, às 21h de quinta-feira. O resultado deste domingo, aliás, fez a equipe de Waldemar Lemos ultrapassar a de Luiz Felipe Scolari. Já a agremiação da Vila Belmiro encara o Fluminense no mesmo dia e horário, mas no Engenhão.

O Sport não deu tempo nem para a zaga do Santos se acertar. Logo aos 3 minutos, Cicinho recebeu pela direita e cruzou. A bola quicou na pequena área, mas nem Rafael, tampouco os três santistas que estavam no setor defensivo afastaram, e Hugo só escorou para abrir o placar. Logo depois disso, os visitantes passaram a trabalhar melhor no campo e dominaram a posse de bola, mas não conseguiam ameaçar Magrão.

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Houve uma tentativa isolada com Felipe Anderson, pela direita. Ele cruzou, mas André não chegou a tempo de empurrar a bola para dentro. De tanto insistir sem eficiência, o time da Vila Belmiro acabou punido. Felipe Azevedo recebeu pela esquerda quase no fim do 2º tempo, driblou com facilidade Bruno Rodrigo e chutou. A bola ainda desviou e enganou Rafael, para a da Ilha do Retiro.

No segundo tempo, o Santos voltou a dominar o jogo, mas conseguiu ser um pouco mais eficiente, especialmente após a entrada de Victor Andrade no lugar de Juan. Logo aos seis minutos, pela esquerda, Gerson Magrão cruzou e achou André. O santista só cumprimentou a bola de testa para diminuir o placar com seu quarto gol no Brasileiro.

A pressão santista, que já havia aumentado com o gol, ficou maior após Edcarlos ser expulso por causa do segundo cartão amarelo. O problema, no entanto, foi mais uma vez a falta de efetividade. Mesmo com um a mais em campo, os comandados de Muricy Ramalho ficavam sem saber o que fazer e abusaram dos cruzamentos.