Vanda Maria, candidata à Câmara de Vereadores de São Paulo pelo PTN que conquistou apenas dois votos, alega que não sabia que disputava a eleição na maior cidade do país. A advogada afirma que descobriu sobre sua candidatura pouco antes do dia da votação. “Joguei meu nome na internet e apareceu que era candidata. Fiquei chocada”.

Depois de tomar conhecimento do caso, Vanda, que já fez um boletim de ocorrência, tenta provar que o PTN usou documentos da eleição passada para registrar sua candidatura no pleito atual. Em 2008, a advogada conquistou 761 votos na disputa pela Câmara local. “É coisa séria. Tenho que fazer a prestação de contas e encerrar o CNPJ”, afirma Vanda, que promete entrar com uma ação contra o PTN e acionar o Ministério Público. O PTN, por sua vez, diz que houve um “desencontro de informações” e nega que a inscrição tenha sido feita para cumprir a cota de 30% de mulheres. Nenhum dos 106 candidatos da coligação PTN-PTdoB, dos quais 29 eram do sexo feminino, conseguiu se eleger vereador.