Siufi se reúne com Nelsinho no fim de semana para falar sobre prédio da Câmara

O presidente da Câmara de Campo Grande, Paulo Siufi (PMDB), informou que já encomendou um estudo para saber o que deve fazer para ampliar a Câmara e construir mais oito gabinetes necessários para receber os 29 vereadores que chegam a Casa no dia 1º de janeiro. Segundo Siufi, a empresa já começou a demarcação para […]

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O presidente da Câmara de Campo Grande, Paulo Siufi (PMDB), informou que já encomendou um estudo para saber o que deve fazer para ampliar a Câmara e construir mais oito gabinetes necessários para receber os 29 vereadores que chegam a Casa no dia 1º de janeiro.

Segundo Siufi, a empresa já começou a demarcação para fazer a relação do que precisa para adequar a Casa. Ele informou ainda que neste sábado (10) se encontrará com o prefeito, Nelsinho Trad (PMDB), para “equacionar” o problema.

O presidente da Câmara não pode construir no prédio atual, visto que o Município não é proprietário do imóvel. A reforma era a solução encontrada para abrigar os 29 vereadores eleitos para os próximos quatro anos, o que não foi possível. Siufi gostaria de fazer uma reforma de R$ 500 mil. No projeto, ele pretendia fazer um novo estacionamento, aumentar a área do plenário, criar uma sala para a imprensa e melhorias gerais no prédio, que incluía uma acessibilidade maior.

Os proprietários do prédio da Câmara solicitam o despejo dos vereadores por falta de pagamento. Caso a Haddad ganhe, os vereadores terão 30 dias para deixar o prédio. Em dezembro de 2011 a juíza da 3ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos, Maria Isabel de Matos Rocha, julgou procedente o pedido dos proprietários do prédio, Haddad Engenheiros Associados, solicitando a desocupação do imóvel em 30 dias. A desobediência poderia desencadear em despejo dos vereadores. Além disso, a juíza decretou que a prefeitura deveria restituir o valor do aluguel aos donos.

A prefeitura conseguiu suspender a decisão, mas a Haddad entrou com novo recurso, pedindo para a Justiça mudar os critérios de cobrança dos valores, com juros calculados desde 2005 e não da data de citação, no ano de 2010.

O valor do aluguel pago pela Prefeitura Municipal era de R$ 35 mil. O Ministério Público Estadual (MPE) considerou o valor abusivo e em 2001 reduziu, por meio de uma liminar, o pagamento para R$ 10 mil. Todavia, a Haddad alega que a prefeitura deixou de pagar o aluguel em 2005, quando o contrato venceu.

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