Os Simted’s (Sindicatos Municipais dos Trabalhadores em Educação) afiliados a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) estão se mobilizando para poder pagar aos administrativos da educação que tiveram um dia de descontado em maio.

O desconto, feito pelo Governo do Estado, foi para todos os administrativos que participaram da mobilização contra o reajuste salarial e por valorização profissional nos dias 9, 10, 14 e 15 de maio.

A ideia de ressarcir os trabalhadores surgiu durante o Conselho de Presidentes da Federação no final de maio e agora os Simted’s estão colocando em prática a ação. “A nossa indignação com esta atitude antidemocrática e repreensiva do Governo do Estado nos mobiliza ainda mais”, afirma o presidente da Fetems, Roberto Magno Botareli Cesar.

Para Roberto, a decisão de descontar um dia de salário de uma categoria que ganha, em sua maioria, um salário mínimo é vergonhosa. “O direito de lutar por valorização profissional é constitucional, a grande maioria dos administrativos da educação que participaram do protesto ganham um salário mínimo, um dia de desconto salarial significa muito para eles”, ressaltou.

A Federação está realizando um levantamento de quantos Simted’s estão realizando a campanha e quantos administrativos da educação terão o seu salário ressarcido.

Rifa

O Simted de Aquidauana está realizando uma rifa solidária para ressarcir os mais de 20 administrativos da educação do município que tiveram o dia de trabalho descontado. A rifa custa R$ 5 e o prêmio é um Kit de Beleza. O sorteio será no dia 20 de junho.

Segundo o presidente do Simted de Aquidauana, Florêncio Garcia Escobar, os trabalhadores em Educação das duas redes públicas de ensino aderiram à campanha e estão colaborando para que os administrativos tenham o seu salário ressarcido. “Unidos somos mais fortes e com certeza esta iniciativa da Fetems de incentivar os sindicatos a realizarem ações que visem à devolução deste dinheiro aos administrativos, que ganham tão pouco, nos fortalece, mostra para a nossa base que o movimento sindical da educação respeita cada um deles e que é preciso lutar para haver mudanças”, afirma.

(Com informações da assessoria da Fetems)