Em resposta à paralisação da General Motors nesta terça-feira no complexo de São José dos Campos, em São Paulo, o Sindicato dos Metalúrgicos afirmou em comunicado que a atitude da montadora é antidemocrática e se caracteriza como locaute, ou paralisação patronal, o que é proibido pela legislação brasileira. A marca ainda não se posicionou quanto à acusação do sindicato.

Segundo o sindicato, a paralisação acontece no dia em que havia sido programado um ato unificado na empresa entre sindicatos e centrais sindicais e às vésperas de importantes reuniões entre a GM, o Sindicato e o governo federal, e que a atitude só aumenta a insegurança entre os trabalhadores e deixa clara a intenção da montadora em realizar uma demissão em massa a qualquer momento e impedir a resistência dos metalúrgicos.

O comunicado divulgado pelo entidade que defende os interesses do trabalhadores diz que os funcionários do terceiro turno, que estavam dentro da fábrica, receberam ordens para que saíssem antes mesmo do término do expediente. Já os funcionários que iriam assumir o 1º turno receberam o comunicado da empresa falando da paralisação nos pontos de ônibus, entregue pelos próprios motoristas. Além disso, nenhum funcionário foi levado à fábrica.