Setor aéreo rejeita proposta de empresas e ameaça greve

Trabalhadores da aviação civil rejeitaram nesta segunda-feira o reajuste de 6% oferecido pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), a partir de 1º de dezembro, data-base dos aeronautas e aeroviários. A proposta do Snea foi rejeitada em reunião nesta tarde, no Rio. Na ocasião, os trabalhadores discutiram a possibilidade de entrar em greve durante as […]

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Trabalhadores da aviação civil rejeitaram nesta segunda-feira o reajuste de 6% oferecido pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), a partir de 1º de dezembro, data-base dos aeronautas e aeroviários. A proposta do Snea foi rejeitada em reunião nesta tarde, no Rio. Na ocasião, os trabalhadores discutiram a possibilidade de entrar em greve durante as festas de fim de ano, período de grande movimentação nos aeroportos. As duas categorias pedem 10% de aumento no piso salarial e 7% para os demais empregados.

As negociações não avançaram, disse Marcos José, diretor do Sindicato Nacional dos Aeroviários. Segundo ele, o mediador das empresas ficou de responder à proposta do sindicato até amanhã, às 17h. A partir daí, haverá mobilização dos trabalhadores, que farão novas assembleias, adiantou Marcos, que não descarta a greve. “A possibilidade de paralisação é iminente”, disse ele.

Já o representante do Snea, Odilon Junqueira, pretende informar aos trabalhadores até amanhã, ao meio-dia, a posição das empresas. De acordo com Junqueira, as empresas ainda não têm uma resposta definitiva, e amanhã será dito se “aceitam o que os sindicatos estão propondo”.

Na última quinta-feira, os trabalhadores decidiram, em assembleia, suspender paralisação de advertência marcada para aquela data, mas mantiveram-se estado de greve.

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