Servidores pedem 9,7 % de aumento e líder discute neste momento proposta com o governo
Servidores da educação apresentaram, nesta quarta-feira (09), à Assembleia Legislativa proposta alternativa de 9,7% de reajuste e o líder do governo, deputado Júnior Mochi, discute, neste momento, com o governador André Puccinelli (PMDB) a possibilidade de acatar a reivindicação. Segundo o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Robe…
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Servidores da educação apresentaram, nesta quarta-feira (09), à Assembleia Legislativa proposta alternativa de 9,7% de reajuste e o líder do governo, deputado Júnior Mochi, discute, neste momento, com o governador André Puccinelli (PMDB) a possibilidade de acatar a reivindicação. Segundo o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Roberto Botarelli, o aumento causaria impacto de R$ 200 mil mensais aos cofres públicos.
“Essa é a informação da categoria, agora, vamos atrás dos cálculos do Executivo”, informou Mochi antes de partir para a rodada de negociação com o governador. Indagado sobre as expectativas em relação à conversa, o deputado reagiu com cautela. “Não da para adiantar o resultado da reunião, é preciso analisar o contexto de forma geral”, explicou. “De repente se o Executivo resolve negociar em separado com o administrativo da educação, corre o risco de ser injusto com as demais categorias”, emendou.
Líder do PT na Assembleia, o deputado estadual Pedro Kemp acredita que é possível atender o pleito da classe. “R$ 200 mil mensais é um salto praticamente irrisório para o governo”, comentou. Segundo ele, a proposta de 9,7% de reajuste foi apresentada ontem por Botarelli em conversa com os parlamentares da oposição. “Eles nos pediram para não aceitar acordo de líderes, enquanto a proposta de aumento fosse de 6%”, disse. O pleito inicial de elevação salarial era de 17%. “O reajuste de 9,7% é uma sugestão alternativa entre a reinvindicação inicial do funcionalismo e a proposta apresentada pelo governo”, explicou o petista.
Rodada de reuniões
Após ouvir o governo, nesta tarde os deputados terão nova rodada de negociação com as categorias. Às 15 horas, a conversa será com os servidores da Iagro, depois será a vez de ouvir o pleito da Agraer e, às 16 horas, os servidores da educação sentam frente a frente com os parlamentares. “A proposta final será extraída destas reuniões”, informou Mochi.
Quem manda é o Executivo
Em meio à pressão dos servidores, que ameaçam acampar na Assembleia até o governo reabrir as negociações salarias, Kemp subir à tribuna e destacou que quem define o reajuste é o governo, sugerindo protesto em frente à governadoria e não na Casa de Leis. “Nós temos apenas a prerrogativa de buscar a interlocução”, explicou.
Em caso de resistência do Executivo, o deputado ressaltou que resta aos parlamentares dizer sim ou não à proposta de reajuste. “Neste caso, é melhor dizer sim ao o aumento do que não, independentemente do valor, caso contrário terá zero por cento de elevação salarial”, frisou. Segundo representantes do administrativo em educação, o reajuste de 6% gera aumento médio de R$ 50 no salário. “É o preço de um botijão de gás”, comparou Botarelli.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Após nota de repúdio do CRO-MS, dentista pede liberação na Justiça para fazer procedimentos proibidos
Caso veio à tona na quinta-feira (12) após uma das vítimas registrar boletim de ocorrência contra ela
CNJ adia decisão sobre desembargador de MS investigado por dar ‘brecha’ para fuga de chefão do PCC
Desembargador é citado em operação contra venda de sentenças
Levantamento da Conab revela aumento de 35,3% na produção de grãos em MS
Enquanto área plantada cresceu apenas 3% em relação à safra anterior, a produtividade teve incremento de 31,2% e a produção de 35,3%
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.