Sequestro de família de bancários termina em Belo Horizonte
O sequestro de uma família de bancários em Belo Horizonte terminou após 13 horas de negociação. O grupo armado que mantinha uma família e a empregada como reféns em um apartamento no bairro Fernão Dias, região nordeste da capital mineira, prometeu libertar os reféns que continuavam em cárcere privado se a imprensa local e um […]
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O sequestro de uma família de bancários em Belo Horizonte terminou após 13 horas de negociação. O grupo armado que mantinha uma família e a empregada como reféns em um apartamento no bairro Fernão Dias, região nordeste da capital mineira, prometeu libertar os reféns que continuavam em cárcere privado se a imprensa local e um advogado acompanhassem o caso. Por volta das 7h15, policiais do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) entraram no apartamento e finalizaram o sequestro.
No início da madrugada desta terça, o bando já havia libertado duas crianças, uma de quatro e a outra de dois anos. As crianças foram encaminhadas para a casa de uma tia, próximo ao local onde moram. Os policiais do Gate assumiram a negociação desde a noite de ontem e contaram com a paciência para solucionar o caso.
Durante as negociações, um dos homens armados que conversava com a polícia, saiu na sacada do apartamento e afirmou: “tenho dez anos de cadeia. Estou solto há dez meses, eu não vou ‘rodar’ de novo, certo? Então, nada de fazer besteira”.
Minutos antes da libertação da família, um dos criminosos apareceu na sacada do apartamento, usando o dono do imóvel como “escudo” e prometeu descarregar a arma e se render. Ainda não há informações sobre o número de sequestradores e o estado de saúde das vítimas.
Entenda o caso
Homens armados invadiram o apartamento da família de bancários e fizeram três adultos, o casal e uma babá, e as duas crianças da família, uma de quatro e outra de dois anos, reféns na noite desta segunda-feira. Segundo a Polícia Militar (PM), o imóvel foi invadido por volta das 18h por pelo menos cinco suspeitos, que vestiam roupas pretas e coletes com a inscrição da Polícia Civil.
A PM foi acionada por uma vizinha que teria visto a ação do grupo. Surpreendidos, os bandidos iniciaram o cárcere privado.
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