Senado aprova fim da ajuda de custo a deputados e senadores

A Mesa do Senado, em reunião na tarde de ontem (18), aprovou o fim dos chamados 14º e 15º salários recebidos por deputados e senadores. A medida, que consta do Projeto de Decreto Legislativo 71/2011 segue, agora, para exame do Plenário. “A medida mostra um movimento de austeridade por parte do Senado”, disse a senadora […]

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A Mesa do Senado, em reunião na tarde de ontem (18), aprovou o fim dos chamados 14º e 15º salários recebidos por deputados e senadores. A medida, que consta do Projeto de Decreto Legislativo 71/2011 segue, agora, para exame do Plenário.

“A medida mostra um movimento de austeridade por parte do Senado”, disse a senadora Marta Suplicy (PT-SP), que está no exercício da Presidência por causa de licença médica do presidente José Sarney.

O projeto já havia sido aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no final do mês de março. De autoria da senadora licenciada Gleisi Hoffmann (PT-PR), a proposta determina que o benefício seja concedido apenas no início e no fim de cada mandato. Pela regra vigente, os congressistas recebem o benefício duas vezes ao ano: uma vez no início e outra no fim de cada sessão legislativa.

Marta contou que conversou com Sarney sobre a matéria. Segundo ela, o presidente considerou a medida “muito adequada”. A senadora não precisou a economia que a medida vai gerar para os cofres do Senado, mas ressaltou que é uma “economia considerável e bem-vinda”.

De acordo com Marta, a matéria deve ser votada no Plenário a partir da próxima semana. Se aprovado pelos senadores, o projeto seguirá para apreciação da Câmara dos Deputados.

Para o relator do projeto na Mesa do Senado, senador Waldemir Moka (PMDB-MS), o Plenário vai confirmar a decisão. Moka destacou o fato de a medida ter sido aprovada por unanimidade.

Segundo o ele, o pagamento do 14º e do 15º salários “não se justifica há muito tempo”, já que o sentido da ajuda de custo era auxiliar nas despesas dos deputados federais e senadores com mudança e transporte dos locais onde residiam para a Capital da República.

A norma foi aprovada quando o Senado ainda tinha sede no Rio de Janeiro, em uma época de muita dificuldade de transporte. Para Moka, a medida pode incentivar as assembleias estaduais a seguirem o mesmo caminho. “É uma forma de dar uma satisfação à sociedade”, declarou.

 

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