Sem depoimento de Cachoeira, relator da CPMI tentará ouvir procuradores

Com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender o depoimento do empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, o relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG) tentará ouvir amanhã (15) os depoimentos dos procuradores Daniel de Resende Salgado e Léa Batista de Oliveira. Eles […]

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Com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender o depoimento do empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, o relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG) tentará ouvir amanhã (15) os depoimentos dos procuradores Daniel de Resende Salgado e Léa Batista de Oliveira.

Eles participaram das investigações da Operação Monte Carlo, que acabou na prisão de Cachoeira em fevereiro desse ano. O depoimento dos dois procuradores estava previsto para a semana passada, no entanto, foi adiado porque a comissão prolongou a oitiva do delegado Matheus Mela Rodrigues por toda a quinta-feira.

Hoje, o ministro Celso de Mello do STF acatou pedido da defesa de Cachoeira para adiar o depoimento dele na comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) do Congresso previsto para amanhã (15). De acordo com a decisão, o depoimento de Cachoeira fica suspenso até o julgamento do mérito do pedido.

O relator considerou a decisão do STF “equivocada”. “Nós respeitamos a decisão, no entanto discordamos, pois, em nenhum momento houve cerceamento da defesa”, disse o relator. “Infelizmente, houve esse encaminhamento equivocado”.

Caso não se consiga preparar a tempo o depoimento dos procuradores, o presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), poderá ainda optar por antecipar a reunião administrativa para votar cerca de 200 requerimentos que aguardam apreciação do STF. Essa reunião estava marcada para a próxima quinta-feira (17).

Entre os requerimentos há os pedidos de convocação de governadores, do Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel e da mulher dele, a subprocurdora Cláudia Sampaio, além da quebra de sigilos bancário, fiscal e telefônico da empresa Delta Construções e do dono da empresa, Fernando Cavendish.

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