Sem acordo de reajuste, funcionários do judiciário decidem greve em assembleia

O presidente do Sindjus (Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul), Dionízio Avalhaes, e o presidente do TJ/MS (Tribunal de Justiça), desembargador Hildebrando Coelho Neto, se reuniram na tarde de ontem (4) para fechar acordo de reajuste salarial para os servidores do judiciário. Contudo, o Governo do Estado não autorizou o […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O presidente do Sindjus (Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul), Dionízio Avalhaes, e o presidente do TJ/MS (Tribunal de Justiça), desembargador Hildebrando Coelho Neto, se reuniram na tarde de ontem (4) para fechar acordo de reajuste salarial para os servidores do judiciário.

Contudo, o Governo do Estado não autorizou o reajuste pedido pela classe – 18% – e os servidores podem paralisar as atividades do judiciário. Segundo informações de Leonice dos Santos, da assessoria de imprensa do Sindjus, está deliberada a greve.

Ela explica que a diretoria se reúne nesta sexta-feira (4) para marcar a data da assembleia extraordinária com os servidores. Na assembleia serão passados os pontos da reunião e depois da decisão conjunta será anunciado se a classe entra em greve ou não.

Santos disse que sem acordo de salário, a classe ainda tentou negociar benefícios, como o aumento do auxílio-alimentação de R$ 374 para R$ 500. O que também não foi concedido.

Apesar de não ter conquistado o benefício, nem o reajuste salarial, Leonice disse que houve avanço na reunião, já que o presidente do TJ/MS concordou em formar uma comissão para refazer o PCC (Plano de Cargos e Carreira).

Ela explicou que já havia um texto proposto, mas este foi rejeitado pelo TJ. Segundo Leonice, o juiz-auxiliar Alexandre Antunes, explicou que na comissão anterior não havia nenhum juiz integrante. “Ele disse que é necessário que haja juízes na comissão para que o texto seja formulado dentro da lei. Já que depois de passar pelo Tribunal Pleno o texto vai para Assembleia Legislativa, e se aprovado vira lei”.

Conteúdos relacionados