Seleção de Mano encontra rival top 10 para comprovar novas teorias

Um goleiro com números expressivos, uma dupla de volantes com vocação ofensiva, Kaká como ponta esquerda e Neymar na função de centroavante. São pelo menos quatro as confirmações que Mano Menezes espera ter no terceiro jogo do ano contra uma equipe no top 10 do ranking da Fifa. Depois de boas apresentações em setembro, contra […]

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Um goleiro com números expressivos, uma dupla de volantes com vocação ofensiva, Kaká como ponta esquerda e Neymar na função de centroavante. São pelo menos quatro as confirmações que Mano Menezes espera ter no terceiro jogo do ano contra uma equipe no top 10 do ranking da Fifa. Depois de boas apresentações em setembro, contra Iraque a Japão, o Brasil tem agora a Colômbia pela frente, quarta, em Nova Jersey. O próprio Kaká compreende o caráter da partida.

“Me senti muito bem nos últimos dois jogos, mas não está consolidada ainda (a volta à Seleção). Participei dos jogos de forma ativa, com gols e jogadas, mas acho que ainda tem muita coisa para mim na Seleção. Esse jogo é mais um para aproveitar a oportunidade”, explicou na chegada a Nova Jersey, palco do duelo de quarta.

Já o goleiro Diego Alves tem seis partidas pela Seleção, sendo as últimas quatro em sequência. Ele jamais foi vazado sob o comando de Mano, mas também não enfrentou um adversário tão bem ranqueado quanto a Colômbia e um goleador como Falcao García. Seus jogos foram diante de Gabão e Egito em 2011, e África do Sul, China, Iraque e Japão neste ano. Nas palavras de Diego, do Valencia, é possível perceber a ansiedade por ratificar a condição de titular.

“A cada treinamento, você precisa mostrar que tem condições de voltar. Toda partida tem sua história, mas vamos a cada uma tentando mostrar a confiança para seguir na Seleção”, observou Diego Alves, com elogios ao atacante que irá enfrentar na próxima quarta. “Ele é para mim o melhor centroavante do momento. Vive a melhor fase da sua vida e demanda um cuidado especial”.

Se a Colômbia tem um centroavante de peso, o Brasil tentará novamente se virar com Neymar na posição mais avançada do time. Quase nunca preso entre os zagueiros, mas quase sempre às costas dos volantes rivais ou perto das duas pontas, o atacante do Santos brilhou contra China, Iraque e Japão. Em que pese a fragilidade dos dois primeiros adversários, ele fez seis gols e deu três assistências no período. De volta à equipe santista logo depois, porém, Neymar atuou novamente em sua posição original, pela ponta esquerda.

O poder de marcação da dupla Paulinho-Ramires será outro ponto para Mano observar contra um adversário de nível mais elevado, ao menos no retrospecto. Ofensivos, eles estiveram entre os mais elogiados nas goleadas sobre Iraque e Japão, mas devem ter trabalho defensivo redobrado contra os colombianos. Em especial com James Rodríguez, o badalado meia do Porto e principal fonte de assistências para Falcao. Há uma pequena possibilidade de o treinador brasileiro optar por Ramires na posição de Hulk, cortado, e escalar Sandro no meio.

Ao todo, são seis vitórias consecutivas do Brasil desde a derrota na final dos Jogos Olímpicos de Londres, o que é a segunda melhor sequência de Mano Menezes no cargo. O que ele ainda não tem, entretanto, é uma vitória em condições normais sobre uma seleção bem posicionada no ranking da Fifa. O melhor resultado foi contra a Dinamarca, 10ª do ranking da entidade (3 a 1). Atual oitava colocada na lista, a Colômbia pode oferecer melhor parâmetro. O Brasil, por sinal, ocupa a 13ª posição.

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