Segurança das urnas eletrônicas é considerada vulnerável, diz OAB/MS

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As urnas eletrônicas utilizadas nos pleitos podem ser consideradas vulneráveis a invasão de “hackers”, é o que afirma o presidente da Comissão de Direito Eletrônico da OAB/MS, Leopoldo Fernandes da Silva Lopes. Em março deste ano, equipe de especialistas em computação da UNB (Universidade de Brasília) conseguiu invadir e mapear votos inseridos em um dos equipamentos, durante teste do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
 
“Na experiência eles não conseguiram alterar votos, mas merece um cuidado só pelo fato de terem invadido. A urna eletrônica não deixa de ser um minicomputador que é suscetível a este tipo de crime”, comentou  o presidente da comissão.
 
Nas eleições de 2010, o TSE convidou alguns hackers e ofereceu prêmios para quem conseguisse invadir o sistema, ninguém obteve resultado positivo. Mesmo assim, de acordo com Lopes, até o teste deste ano, a Justiça Eleitoral nunca havia realizado experimentos mais complexos sobre a segurança das informações nas urnas.
 
“O perigo é que as informações para a invasão do sistema venham de dentro do órgão, funcionários que passam informações e detalhes para os ‘hackers’. Mas o Ministério Público Eleitoral e a OAB/MS acompanharão todos os trabalhos durante as eleições”, afirmou Lopes.

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