SAS realiza recadastramento do Cadastro Único nos Cras
As famílias em Campo Grande que integram o Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e que ainda não se recadastraram devem se dirigir aos CRAS (Centro de Referência em Assistência Social) ou à sede da SAS (Secretaria Municipal de Políticas, Ações Sociais e Cidadania) para a atualização do cadastro. Atualmente, o Cadastro Único na capital […]
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As famílias em Campo Grande que integram o Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e que ainda não se recadastraram devem se dirigir aos CRAS (Centro de Referência em Assistência Social) ou à sede da SAS (Secretaria Municipal de Políticas, Ações Sociais e Cidadania) para a atualização do cadastro.
Atualmente, o Cadastro Único na capital conta com mais de 75 mil inscritos. As famílias com algum tipo de benefício de programas sociais não inseridas no Cadastro Ùnico terão até julho para efetuar o cadastro.
Caso não haja a inserção ou recadastramento, os beneficiários poderão ter dificuldade de manter os benefícios. Toda a orientação está sendo feita pelas SAS – nos 19 Centros de Referência localizados nos bairros da capital – para que o inscrito atualize o cadastro e se insira no CadÚnico.
O Cadastro Único para Programas Sociais é um instrumento de coleta de dados e informações que objetiva identificar as famílias de baixa renda existentes no país para fins de inclusão em programas de assistência social e redistribuição de renda.
Compõe-se de uma base de dados e de instrumentos, procedimentos e sistemas eletrônicos. Sua base de informações pode ser usada pelos governos municipais, estadual e federal a fim de propiciar o diagnóstico socioeconômico das famílias cadastradas.
Os cadastros são processados pelo Agente Operador do Cadastro Único que é a Caixa Econômica Federal que fica incumbida por atribuir a cada pessoa da família cadastrada um Número de Identificação Social (NIS) de caráter único, pessoal e intransferível.
As principais informações cadastradas são as características do domicílio (número de cômodos, tipo de construção, tratamento da água, esgoto e lixo), a composição familiar, a identificação e documentação civil de cada membro da família, rendimentos e despesas familiares como por exemplo aluguel, transporte, alimentação e outros.
No Cadastro Único estão inscritos os beneficiários de diversos programas sociais, entre eles o Programa Bolsa Família, do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o Projovem Adolescente.
A secretária da SAS, Nilva Santos esclarece que para obter o Número de Identidade Social (NIS), é necessário estar inserido no Cadastro Único, caso contrário o beneficiário não terá condições de obter qualquer um dos benefícios sociais citados.
Em Campo Grande, até agora por exemplo, 22.840 estão cadastradas no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e 30.715 no Programa Bolsa Família. De acordo com a secretária Nilva Santos, a utilização de um único banco de dados pelas três esferas de governo – União, estados e municípios – contribui para que haja um foco nos programas sociais e a união de esforços no enfrentamento da pobreza.
“A intenção de um cadastro único é a de contribuir para evitar o desperdício de recursos e otimizar a gestão dos programas”, explica. O cadastramento não significa a inclusão automática em programas sociais. A seleção e o atendimento da família por esses programas ocorrem de acordo com os critérios e procedimentos de cada um dos programas.
Programas sociais do Cadastro Único
Um dos benefícios inseridos no Cadastro Ùnico é o Benefício de Prestação Continuada (BPC) que é um benefício assistencial, não uma aposentadoria como muitas pessoas consideram. O Benefício garante um salário mínimo ao idoso ou a pessoa com deficiência incapacitada para o trabalho e vida independente.
Para fazer parte do programa, a renda familiar per capta deverá ser inferior a um quarto salário mínimo, ou seja, inferior a R$ 155,00. Em Campo Grande, os recursos para o BPC chegam a R$ 14 milhões, encaminhados a cerca de 14.800 idosos cadastrados e 9.038 pessoas com deficiência.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda considerando regras do Ministério que beneficia as famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza.
A depender da renda familiar por pessoa (limitada a R$ 155,00), do número e da idade dos filhos, o valor do benefício recebido pela família pode variar entre R$ 32,00 a R$ 306,00. Na capital, o repasse para os beneficiários do Bolsa Família alcança o valor de cerca de R$ 3 milhões de reais.
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