Santistas celebram 1º Mundial e pedem reconhecimento de tri esquecido

Protagonistas do primeiro título mundial do Santos conquistado em 11 de outubro de 1962, diante do Benfica, no Estádio da Luz, foram homenageados nesta quinta-feira na Vila Belmiro e repetiram o gesto de 50 anos atrás, erguendo, mais uma vez, a taça da conquista. Os campeões citaram o jogo como “o maior da história do […]

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Protagonistas do primeiro título mundial do Santos conquistado em 11 de outubro de 1962, diante do Benfica, no Estádio da Luz, foram homenageados nesta quinta-feira na Vila Belmiro e repetiram o gesto de 50 anos atrás, erguendo, mais uma vez, a taça da conquista. Os campeões citaram o jogo como “o maior da história do Santos” e voltaram a pedir reconhecimento da Fifa pelo título da Recopa de 1968 como o tricampeonato mundial santista.

“A partida de lá não tem como ser esquecida. Foi o maior jogo da história do Santos, a principal partida daquela equipe. Tivemos poucos erros, mas não os menosprezamos até porque tinham um timaço. Eles mesmos disseram depois que não tinha como nos segurar. Marcavam o Pelé, mas sobrava o Coutinho, Dorval e Pepe”, lembrou Lima.

O Santos realizou dois jogos contra o Benfica. Primeiro venceu no Maracanã, por 3 a 2, em 19 de setembro, e depois goleou por 5 a 2 em pleno Estádio da Luz, em Lisboa, com atuação épica de Pelé, responsável por três gols. Coutinho e Pepe completaram.

No ano seguinte, o Santos seria bimundial contra o Milan após vencer, novamente, a Libertadores. Lima, no entanto, ainda pede pelo reconhecimento do terceiro título, conquistado através da Recopa Mundial de 1968.

“Pedem o reconhecimento como se não fosse uma coisa oficial. Eu me considero campeão, fui lá, joguei e ganhei”, afirmou Lima para ainda cutucar o rival santista: “Vocês consideram o Corinthians campeão do mundo? Tem que ver se é oficial. Eu defendo (o título de 68) porque foi coordenada da mesma forma, por quem regia o futebol na ocasião”, completou.

O Santos disputou a Recopa Mundial após vencer a Recopa Sul-Americana contra Peñarol (Uruguai) e Racing (Argentina). A competição foi disputada contra a Inter de Milão, em junho de 1969, então campeã europeia. O time venceu o primeiro jogo na Itália por 1 a 0 e foi considerado campeão pela desistência dos italianos para a segunda final, em Nápoles.

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