Sala que guardará informações sigilosas de CPI deverá funcionar a partir de segunda

A sala na qual ficarão os computadores que reunirão as informações dos documentos sigilosos referentes às investigações da Polícia Federal sobre os negócios de Carlinhos Cachoeira deverá ser inaugurada na próxima segunda-feira (7). Nesta quinta (3), o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), que preside a CPI do Cachoeira, anunciou uma força-tarefa para remodelar uma sala […]

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A sala na qual ficarão os computadores que reunirão as informações dos documentos sigilosos referentes às investigações da Polícia Federal sobre os negócios de Carlinhos Cachoeira deverá ser inaugurada na próxima segunda-feira (7).

Nesta quinta (3), o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), que preside a CPI do Cachoeira, anunciou uma força-tarefa para remodelar uma sala do Senado Federal onde serão colocados três computadores. As máquinas poderão ser usadas apenas pelos integrantes da comissão, tanto titulares quanto suplentes. Informações das operações Vegas e Monte Carlo da Polícia Federal devem ficar disponíveis para os parlamentares.

Deputados e senadores não poderão entrar na sala com celulares ou quaisquer aparelhos que possibilitem cópia dos dados. Antes de acessar os computadores, os parlamentares terão de assinar um termo de responsabilidade pelo sigilo das informações. Os computadores não terão acesso à internet.

“Ele [parlamentar] vai ouvir e ver. Ele pode sair de lá e dizer o que quiser dizer, mas não pode tirar de lá o material que corre em segredo de justiça”, afirmou o presidente da CPI.

Assessores e profissionais de imprensa não poderão entrar no local, que será vigiado pela Polícia do Senado (apenas do lado de fora) e monitorado internamente por câmeras.

Apesar do aparato da CPI para tentar proteger as informações, dados de um dos inquéritos, relacionado à Operação Monte Carlo da Polícia Federal, já foram divulgados na internet. O presidente da comissão defende, no entanto, que está fazendo sua parte: “Sabedor de que, no passado, este sistema [a falta de controle das informações] levou à depreciação das garantias individuais do cidadão, imagino que o que você não quer para você, você não quer para outrem”.

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