Rendimento médio dos brasileiros diminuiu na maior parte do país em janeiro

O rendimento médio dos assalariados, em janeiro, caiu em comparação a dezembro no conjunto das sete regiões metropolitanas onde é feita a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).  Foi constatado um valor de R$ 1,5 mil, […]

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O rendimento médio dos assalariados, em janeiro, caiu em comparação a dezembro no conjunto das sete regiões metropolitanas onde é feita a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

 Foi constatado um valor de R$ 1,5 mil, quantia que é 0,9% menor do que a de dezembro do ano passado. Já o rendimento do grupo dos ocupados que inclui autônomos e empregadores, o valor médio ficou em R$ 1,4 mil no conjunto das sete regiões metropolitanas, o que significa uma queda de 2,2%.

Em três localidades, os ganhos tiveram expansão: Fortaleza com média de R$ 970 (4,6%); Distrito Federal, com alta de 0,8%, R$ 2,2 mil; e Salvador, com alta de 0,8% e média salarial de R$ 1 mil. Em São Paulo, os ocupados tiveram perda de 4% nos ganhos, com valor médio mensal de R$ l,5 mil em janeiro.

Outras perdas foram registradas também em Recife (-1,6%), com rendimento médio de R$ 1 mil; em Belo Horizonte (-1,3%), R$ l,4 mil; e em Porto Alegre (-1%), R$ 1,4 mil. Para a economista Patrícia Costa, do Dieese, no caso dos assalariados a tendência é uma recomposição dos ganhos ao longo deste ano, já que existe a projeção de uma queda na inflação.

Ela lembrou que a maioria das categorias obteve aumentos reais nas negociações do ano passado. Segundo Patrícia Costa, com o cenário de inflação em queda, o quadro favorece maiores conquistas dos trabalhadores.

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