Rendimento da família influencia matrícula na pré-escola, mostra Pnad
A renda familiar tem maior influência na matrícula de crianças de 4 e 5 anos na escola do que em outras faixas etárias. O dado está na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011, divulgada hoje (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a gerente do Pnad, Maria Lúcia […]
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A renda familiar tem maior influência na matrícula de crianças de 4 e 5 anos na escola do que em outras faixas etárias. O dado está na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011, divulgada hoje (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com a gerente do Pnad, Maria Lúcia Vieira, na faixa etária equivalente ao ensino fundamental obrigatório, o rendimento mensal domiciliar per capita praticamente não interfere na taxa de escolarização (percentual de crianças na escola).
“Para a população de 6 a 14 anos, a questão do rendimento não influencia quase nada, mais de 97% das crianças nessa faixa etária estão na escola independentemente do rendimento domiciliar. Para a população de 4 e 5 anos, que é o pré-escolar, a questão tem influência na taxa de escolarização: quanto maior o rendimento domiciliar, maior a chance de essa criança ir para a escola.”
Enquanto 69,1% das crianças de 4 e 5 anos com renda familiar per capita até um quarto do salário mínimo estavam na escola, a proporção sobe para 88,9% na faixa de renda superior a um salário mínimo. No grupo etário de 6 a 14 anos, o índices são 97,4% para 99,2%, respectivamente. Entre os jovens de 15 a 17 anos, a taxa de escolarização caiu de 85,2% para 83,7%.
Com relação à rede de ensino, 78,4% dos estudantes do Brasil eram atendidos por escolas públicas, de um total de 53,8 milhões de alunos. No ensino fundamental, a rede pública atende a 87% dos estudantes e no ensino médio chega a 87,2%. Nas regiões Norte e Nordeste, as matrículas na rede pública passam de 90% nos ensinos fundamental e médio.
Já no ensino superior, a maior parte dos estudantes era atendida pela rede privada, chegando a 73,2%. As universidades públicas aumentaram a proporção de 23,3% em 2009 para 26,8% em 2011.
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