As novas taxas devem vigorar a partir do 8º Feirão dos sistema de habitação da Caixa

A Caixa anunciou na quarta-feira (25) novas medidas para a redução dos juros em todas as linhas de financiamentos de imóveis da instituição.

De acordo com o gerente regional, Cláudio Rubbo, da mesma forma que a Caixa atuou na redução dos juros comerciais no início de abril está fazendo com os financiamentos imobiliários. “A partir de 4 de maio passa a valer para todas as linhas de financiamentos da Caixa”, enfocou.

Rubbo ressaltou que é uma redução significativa nos juros para a venda de imóveis. “Quem tem relacionamento com a Caixa terá juros ainda menor”.

Para o gerente regional é fundamental que as pessoas façam uma avaliação sobre as negociações. “Comparar as taxas e amortizações e não apenas o valor das prestações”, orientou.

O gerente também destacou que é a oportunidade das pessoas ou ficarem com as prestações mais baixas, ou melhorar o imóvel que estava negociando, com a mesma parcela.

A redução nos juros anunciadas pela instituição são destinados aos novos contratos, que já possui financiamento continuará com os valores que constam nos antigos contratos.

Crédito Imobiliário

As novas taxas serão praticadas a partir do Feirão da Casa Própria deste ano. A redução das taxas de juros, segundo a instituição, será de até 21%, sobre a taxa de juro efetiva, nas condições do SFH (Sistema Financeiro de Habitação).

A previsão é que as novas taxas comecem a vigorar a partir do início do 8º Feirão.

Simulação

Para imóveis de até R$ 500 mil, dentro do SFH, os juros passam de 10% ao ano para 9%, para todos os clientes. Nos casos dos clientes com relacionamento Caixa e conta salário a taxa cai para 7%.

Independente de relacionamento com o banco, todos os clientes em financiamento de R$ 200 mil, por exemplo, a previsão é que economize R$ 1.800 na prestação no primeiro ano.

Aquecimento

As medidas adotadas pelos bancos para redução de juros são consideradas inovadoras pelo economista Hudson Garcia. “As instituições financeiras estão de acordo com uma política anunciada pelo banco central, que está analisando e vendo que o nosso mercado interno é mais interessante em relação ao mercado externo”.

O economista lembrou que são medidas pontuais. “Dependendo do aquecimento da economia internacional pode ser que isso no ano que vem mude. Não é eterno. Então, nós não podemos contar com isso no longo prazo. Pode ser que se torne no longo prazo, mas atualmente são medidas pontuais. Assim como houve a desoneração da folha de pagamento para alguns setores da indústria. Não é uma medida eterna, é uma medida pontual”, alerta.