Rapaz tenta matar ex-colega de vício em Campo Grande

Diogo Candido de Souza, 20 anos, foi preso por policiais militares, na tarde dessa segunda-feira, 15, nas proximidades do Lago do Amor, em Campo Grande. Ele é autor confesso de uma facada que deixou em estado grave Diogo Vanildo Sales Medeiros, 19 anos. De acordo com relatos de Diogo Candido à reportagem, ele foi dependente […]

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Diogo Candido de Souza, 20 anos, foi preso por policiais militares, na tarde dessa segunda-feira, 15, nas proximidades do Lago do Amor, em Campo Grande. Ele é autor confesso de uma facada que deixou em estado grave Diogo Vanildo Sales Medeiros, 19 anos.

De acordo com relatos de Diogo Candido à reportagem, ele foi dependente químico por muitos anos e depois de passar por três clínicas de desintoxicação venceu a dependência química. Ele afirma que foi colega de vício da vítima, mas há um bom tempo não se reuniam pra usar entorpecente.

Diogo Candido disse ainda que na manhã dessa segunda, por volta das 9h, Vanildo foi até a sua casa, entrou sem ser convidado e foi até o quarto onde ele dormia. “Ele me acordou dando soco, chute e pontapés. Ele tinha uma mala e começou a coloca minhas coisas dentro. Depois foi pra sala e começou a usar droga. Foi até na frente do meu tio idoso e que está com a perna cheia de pinos”, diz.

Conforme Diogo Candido, para tentar despistar Vanildo disse que ia até a cozinha pegar um café, mas a vítima tentou impedir e disse que o mataria se saísse da sala. “Eu disse pra ele ficar calmo, de boa que ei ia só pegar um afé”, relata o autor que na verdade foi à cozinha pegar uma faca.

Na versão de Diogo Candido, ele só se armou porque do lado de fora da casa estavam dois rapazes que aguardavam Vanildo e que, inclusive, temia ser agredido por eles caso saísse da residência. “Eu só fui pra cima dele porque ele me ameaçava dentro da minha casa. Se eu correse oscaras lá fora me pegavam. Então foi esse o jeito. Ele ficou insistindo pra eu usar droga com ele como nos velhos tempos, mas eu não quis”, defende-se. O rapaz diz temer que a vítima saia do hospital e se vingue.

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