Rajadas de vento com mais de 55 km/h provocam destruição em Três Lagoas

Após longa estiagem população sofreu com chuva na cidade que derrubou árvores, destelhou casas e estrutura de galpão, em apenas 20 minutos

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Após longa estiagem população sofreu com chuva na cidade que derrubou árvores, destelhou casas e estrutura de galpão, em apenas 20 minutos

Esperada com ansiedade pelos moradores, a chuva chegou na quarta-feira (19), em Três Lagoas, acompanhada de rajadas de vento com velocidade de até 57 km/h. O temporal, que durou cerca de 20 minutos, começou por volta das 12h30 e danificou residências, comércios e indústrias localizadas na região leste da Cidade.

Apesar da rapidez do fenômeno, a devastação causada fez a população recordar a situação caos vivida em 27 de setembro de 2010, em que metade da cidade ficou destruída pelo pior desastre natural já registrado em Três Lagoas.

Segundo o coordenador da Defesa Civil no Município, Paulo Rebello, os bairros mais atingidos na tarde de ontem foram: Interlagos, Jardim Dourados, Santo André, Morumbi, Novo Aeroporto, Distrito Industrial, Vila Piloto e Jupiá. Após este último bairro, o vento atravessou o Rio Paraná e causou estragos em Castilho, no estado de São Paulo.

O Corpo de Bombeiros registrou 11 chamadas de emergência devido ao temporal, oito delas referentes à quedas de árvores e três casas destelhadas.

Além das residências, o Centro de Educação Infantil, Diógenes de Lima, no Jd. Dourados, também foi atingido.

No Distrito Industrial, uma empresa de estofados e colchões teve parte da estrutura danificada e alguns materiais de produção ficaram completamente destruídos. A cerca e o telhado do estacionamento da indústria Mabel, também foram ao chão pela força do vento.

Já no Jupiá, o temporal destruiu parte da estrutura metálica que cobre o galpão da empresa de Celulose “Fíbria”. No espaço para eventos, Arenamix, cerca de 40 crianças que participavam de um projeto social se protegeram debaixo das mesas aonde faziam as atividades. Uma minicidade montada pelo Serviço Social do Comércio (Sesc), no mesmo local, para atividades alusivas à Semana Nacional do Trânsito ficou completamente destruída.

Apesar de não provocar vítimas, 10 horas depois do temporal vários bairros continuavam as escuras devido à queda de postes de eletricidade e destruição de transformadores de energia.

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