Rafael Correa busca reeleição no Equador e é favorito para 2013

O presidente do Equador, Rafael Correa, lançou sua candidatura para reeleição neste sábado para as eleições de fevereiro, que lhe dariam um novo mandato de quatro anos para continuar aumentando o controle estatal sobre a economia da nação andina. Os gastos do governo com rodovias, hospitais e escolas tornaram Correa, economista de 49 anos formado […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O presidente do Equador, Rafael Correa, lançou sua candidatura para reeleição neste sábado para as eleições de fevereiro, que lhe dariam um novo mandato de quatro anos para continuar aumentando o controle estatal sobre a economia da nação andina.

Os gastos do governo com rodovias, hospitais e escolas tornaram Correa, economista de 49 anos formado nos Estados Unidos, muito popular com a maioria pobre, deixando-o bem à frente de seus rivais nas pesquisas de opinião.

A oposição está dividida e falta um líder carismático.

Uma vitória na votação do dia 17 de fevereiro daria ao candidato socialista um mandato para realizar mais reformas para aumentar a receita do Estado a partir dos setores petrolíferos e de mineração. Porém, a dependência das exportações de petróleo do menor país membro da Opep é seu ponto fraco, e ele pode ser forçado a reduzir os gastos estatais caso os preços do petróleo caiam.

“Nós fizemos muito, mas ainda há mais para ser feito, para tornar um Estado burguês em um verdadeiro Estado popular, que servirá a todos, especialmente aos pobres… é por isso que nós aceitamos a indicação”, disse Correa diante de centenas de apoiadores, após uma barulhenta reunião em um estádio de futebol.

No poder desde 2007 e membro do bloco latinoamericano de esquerda, liderado por Hugo Chávez, da Venezuela, Correa colocou o Estado em um papel central na pequena economia dependente de petróleo e bananas.

Críticos dizem que Correa acumulou muito poder e reprimiu a liberdade de expressão. Eles o acusam de afugentar investidores estrangeiros com uma moratória da dívida de 2008 e de falhar em diversificar a economia do país que é dependente de exportações de petróleo.

Conteúdos relacionados