Um publicitário de 38 anos realizou protesto na manhã deste sábado (7), em frente a uma concessionária de Campo Grande, sobre a falta de assistência técnica da empresa, com uma faixa escrita a seguinte reclamação: “Não compre um Chery, pergunte-me porque”.

Intenção que tem conseguido. Carros, ônibus e pedestres param em frente ao local, na Rua Joaquim Murtinho, próximo da Avenida Ceará e perguntam o motivo da indignação do consumidor. Atenciosamente ele explica a sua situação que vem vivenciando.

O publicitário comprou um veículo Cielo, de cor preta, pago aproximadamente R$ 41 mil, cerca de 2 anos atrás, em uma concessionária de São José do Rio preto (SP) e logo depois se mudou para Campo Grande. Ele afirma que desde o princípio o carro tem dado problemas e independente do lugar, a empresa tem que prestar assistência. “No começo eles falavam que quem tinha que resolver o problema seria a concessionária de onde eu comprei, mas eles representam a marca, não existe isso”, diz se referindo a franquia de Campo Grande.

Ele pretende protestar até o do expediente deste sábado, e tem o objetivo de alertar todos aqueles que passam pelo local. “Estou aqui para alertar os consumidores sobre a fragilidade da marca”, diz. Ele comenta também que tenha a causa ganha no Procon. “O Procon alega que eles tem que fazer a troca do veículo ou devolver o valor pago”.

O Jornal Midiamax entrou em contato com o gerente comercial da concessionária em Campo Grande, Eduardo Bessa. Ele afirma que a situação do consumidor é desconhecida pela franquia da Capital. “Eu desconheço qualquer processo, não fomos inteirados de nada oficial”, se defende o gerente sobre a causa no Procon.

Eduardo afirma que a empresa é um grupo sólido e nacionalmente conhecida, e sobre a assistência, está disposto a ajudar. “Se quiser deixar o carro aqui, não vamos negar atendimento, vamos resolver dentro da análise da garantia”, explica o gerente sobre a garantia de 3 anos do veículo, destaca que algumas peças são de 90 dias e que cada caso é um caso.

Questionado sobre o protesto do publicitário, o gerente acredita que ele não esta fazendo nada ilegal. “Respeitamos o direito de expressão, ele está no direito dele”, e diz que de certa forma o movimento atrapalha sim a imagem da marca.

O publicitário afirma que tem tudo comprovado sobre a falta de assistência da empresa e pretende continuar com os protestos em frente da concessionária e nas redes sociais. “Vou continuar até ter uma solução”, finaliza.

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