O Congresso Nacional aprovou nesta terça-feira projeto de resolução que garante vagas ao PSD nas comissões mistas de deputados e senadores. A proposta estabelece que até 31 de janeiro de 2015, todas as comissões terão 10% a mais de vagas para cada Casa, Câmara e Senado. Com a nova regra, o partido poderá indicar dois deputados titulares e dois suplentes para a Comissão Parlamentar (CPI) do Cachoeira.

O líder do partido, deputado Guilherme Campos (SP), já adiantou que vai indicar o deputado Armando Vergílio (GO), ex-secretário da gestão do governador Marconi Perillo (PSDB). O governador de Goiás é um dos alvos da CPI, que investiga as relações do empresário Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira.

Campos disse que o nome do correligionário foi indicado para o colegiado desde abril – quando ele foi criado – e que Vergílio quer participar do colegiado para mostrar que não está envolvido com nenhum tipo de problema. “Ele fez uma justificação perante toda a bancada e disse que gostaria de participar de todo o processo”, declarou o líder. Além do goiano, o líder vai indicar o deputado José Carlos Araújo (BA) para a outra vaga de titular na CPI.

Os deputados Eduardo Sciarra (PR), Irajá Abreu (TO) e Paulo Magalhães (BA) deverão fazer parte da Comissão Mista de Orçamento (CMO). Campos considera que essa é uma “vitória” para o partido. “O deputado que veio do PSD não é de segunda categoria. Ele precisa exercer suas funções na plenitude”, declarou. O líder apontou também que a bancada recebeu mais de cinco milhões de votos e que, por isso, precisam ser reconhecidos.

No início deste mês, o Supremo Tribunal Federal decidiu a favor de tempo maior de campanha no rádio e na TV para o partido. O PSD terá o terceiro maior tempo de rádio e TV – o que nas eleições para prefeito em outubro corresponde a 2min02. Dezesseis siglas perdem espaço por causa do tempo que vai ser concedido ao PSD.