A estimativa é de que seis mil pessoas passem pelo local por dia até a segunda-feira (24), quando os comerciantes dos boxes ficam abertos até após às 12h, esperando pela venda das últimas unidades de produtos.

O centro de Campo Grande está lotado neste sábado (22) e em diversos pontos é difícil conseguir trafegar com os carros, mas nada se compara a região das ruas 15 de Novembro, esquina com a Calógeras e também na 7 de Setembro. O movimento pelas compras de Natal fez com que o Mercadão Municipal ficasse lotado desde de manhã.

Com as portas abertas desde às 6h30, muitas pessoas que já compraram os presentes agora se preparam para a ceia de Natal, comprando carnes e frutas frescas no mercado municipal.

A procura pelo centro popular de compras foi a escolha do almoxarife Maurício Mendes, que levou o filho para comprar carne. “Vamos fazer uma ceia diferente este ano, com sarrabulho para a família toda”. Ele conta que cerca de 12 pessoas vão passar o Natal na casa.

A escolha pelo Mercadão leva em conta os preços e disponibilidade dos produtos. O encarregado administrativo do Box Casa da Carne explica que estão vendendo sob encomenda as peças de boi, mas que também garante o produto a pronta entrega.

“O que mais tem saída é o pernil de carneiro e a carne de porco, com crescimento de até 150% em relação às vendas habituais do ano. Para assar, as pessoas compram mais ponta de costela e capa de coxão mole”. Ele garante que a previsão é de venda de 10 a 12 vacas só neste período.

No mercado, os consumidores podem encontrar vinhos, presentes regionais, frutas, flores para decoração e amêndoas, lentilhas, amendoim.

Na Banca de Gilmar Leite Pereira, há castanha do Pará o ano inteiro. “A saída neste período chega a ser menor por aqui, porque durante o ano só a gente tem na cidade, nesta época os supermercados compram também”, explicou. O produto é encontrado, com casca, a R$ 9 o quilo.

O damasco seco, que é mais nutritivo do que o fresco ou enlatado, é isento de gordura, mas apresenta mais calorias dos que as frutas frescas. Requisitado para a ceia de Natal, ele foi encontrado em apenas uma barraca do Mercadão, a R$ 10 por 390 gramas.

O queijo, que vai na sopa paraguaia, é encontrado a R$ 12,90. O milho pode ser encontrado na feira das índias ao lado do mercadão, junto com as frutas frescas como a manga, banana, tamarindo. 

Segundo a presidente da associação dos feirantes indígenas, Marileide Francisco, o que mais tem saída é o pequi, feito com frango e com arroz, além do palmito amargo e o feijão de corda.

Serviço

O Mercadão Municipal fica aberto neste sábado das 6h30 às 19h, no domingo até às 12h e na segunda-feira até após às 12h, conforme o movimento e o estoque forem terminando, abrindo sempre às 6h30.