A primeira atração do projeto Noite da Seresta de 2012, que será na próxima sexta-feira (13), na Praça do Rádio Clube às 19h30, é o grupo Pholhas. Ainda na estrada após 38 anos de trabalho, o grupo vem a Campo Grande apresentar um show diversificado com recriações de sucessos do rock inglês e norte-americano, especialmente de Bee Gees, Credence Clearwater Revival, Elvis Presley, Rolling Stones e Beatles.

O show havia sido adiado no ano passado, por tempo chuvoso na cidade, e a agenda do grupo só permitiu que eles viessem nesta data para fazer a apresentação esperada por muitos fãs. Na abertura, a animação ficará por conta de músicos sul-mato-grossenses.

A Noite da Seresta é realizada pela Prefeitura de Campo Grande, por meio da Fundação Municipal de Cultura (Fundac).

Pholhas – O grupo musical ‘Pholhas’ foi criado em 1969 com a seguinte formação: Helio Satisteban (teclado), Paulo Fernandes (bateria), Oswaldo Malagutti (baixo) e Wagner ‘Bitão’ Benatti (guitarra), com os quatro se revesando nos vocais. Começaram fazendo covers de bandas dos Estados Unidos e Inglaterra e passaram a compor também em inglês.

O primeiro LP – ‘Dead Faces’ -, lançado em 1972 pela RCA, chegou ao primeiro lugar das paradas em apenas três meses após o lançamento, vendendo a quantia de 400 mil cópias. Isto lhes concedeu o primeiro disco de ouro na carreira. Em seguida, outras canções foram lançadas em compactos, como ‘She made me cry’, ‘I never did before’ e ‘Forever’, todas com vendagem superior a 300 mil cópias. Em 1975, o álbum de estréia foi lançado no mercado espanhol e em toda América do Sul com o título de ‘Hojas’, contemplando ao grupo mais um disco de ouro.

Em 1977, o grupo lança o LP ‘O som das discotheques’, com covers dos principais sucessos do gênero, chegando a 150 mil cópias vendidas. Logo em seguida, Hélio Santisteban resolveu seguir carreira solo e em seu lugar entrou Marinho Testoni, ex-Casa das Máquinas. Isto levou a outra mudança no grupo, que lançou um disco de rock progressivo, e pela primeira vez com letras em português. O disco vendeu bem menos que os anteriores, mas ganhou outro segmento de público.

(Com informações da assessoria da FCMS)