Após a passagem do Furacão Sandy por Cuba e pelo Haiti, matando pelo menos 60 pessoas, o presidente cubano, Raúl Castro, anunciou mudanças nas ações públicas em busca de apoio às vítimas e reconstrução do país, priorizando a distribuição de comida e combustíveis.

Segundo ele, é fundamental também adotar medidas de prevenção. A se colocou à disposição para ajudar os países caribenhos atingidos pelo furacão. Em Cuba as áreas mais atingidas são Santiago de Cuba e Holguín, além de Cienfuegos, Villa Clara, Santi Spiritus e Ciego de Ávila.

O Centro de Previsão do Instituto de Meteorologia de Cuba informou que a chuva deve diminuir gradualmente. Mas alertou que ainda há riscos de ventos fortes no litoral Norte das regiões Oeste e Centro do país.

Castro disse que as medidas prioritárias devem garantir o fornecimento de alimentos, transporte de produtos alimentícios, combustíveis, materiais de construção e equipamentos para o trabalho de reconstrução.

A estimativa é que 375 hospitais e centros de saúde, além de 1.475 escolas, tenham ficado danificados em todo país. O presidente se reuniu com os integrantes do Conselho de Ministros e pediu que todos se esforcem em busca da recuperação das áreas atingidas.

Castro disse que é fundamental recuperar as áreas afetadas e também implementar ações para o enfrentamento de novos fenômenos. Em Bruxelas, na Bélgica, a União Europeia apresentou hoje condolências às populações afetadas pelo Furacão Sandy no Caribe e informou estar disposta a apoiar os esforços de reconstrução na região.

“Nós desejamos apresentar as nossas sinceras condolências às populações do Haiti, Cuba, Jamaica, República Dominicana e Bahamas, particularmente aquelas que perderam pessoas próximas e que foram afetadas pelos efeitos desastrosos do furacão”, diz o comunicado assinado pela alta representante da União Europeia, Catherine Ashton, e pela comissária responsável pela gestão de crises, Kristalina Georgieva.

“A União Europeia está pronta a ajudar os esforços de reconstrução. Continuamos também a apoiar projetos de prevenção de catástrofes e de redução de riscos nos países vulneráveis das Caraíbas e de outras regiões sujeitas a catástrofes”, acrescentam.