Presidente da Comissão Eleitoral da UFMS diz que apesar de eleição ser legalmente nula, existe compromisso

Segundo ele, o que vai ser discutido agora é uma forma legal para que a votação seja respeitada

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Segundo ele, o que vai ser discutido agora é uma forma legal para que a votação seja respeitada

O presidente do Colégio Eleitoral da UFMS, professor Paulo Ricardo da Silva Rosa, afirmou que de acordo com o Estatuto do Colégio Eleitoral, a consulta à comunidade acadêmica é legalmente nula. Entretanto, foi feito um compromisso ético-moral, no sentido de respeitar o resultado, dentro das regras legais que determinam que a composição da lista tríplice, que é de responsabilidade “exclusiva” do Colégio.

“O que nós vamos discutir amanhã (27) é a forma legal de como fazer para respeitar o resultado da eleição do dia 19, para que posteriormente, a composição da lista não seja anulada pelo MEC (Ministério da Educação). Mas isso porque nós fizemos esse compromisso, pois pela legislação a consulta não serve para nada”, explicou.

Ele disse que o Colégio é composto pelos cinco Conselhos (Universitário, Diretor, de Ensino e Graduação, de Pesquisa e Pós-Graduação e de Extensão) e que o estatuto prevê assento a professores com cargos de confiança, já que eles compõem os demais conselhos. Sobre o impedimento de detentores de cargo de direção na votação e suas moções de apoio, o presidente do Colégio explicou que é importante separar os papéis dentro da instituição.

“Assim como tem pessoas com cargo de confiança que fazem moções de apoio a atual administração, tem os que fazem para o Antônio Osório. Não podemos impedir que as pessoas manifestem sua opinião. Imagina se algum secretário municipal não pudesse declarar apoio ao candidato do prefeito? Então fazer moção de apoio é perfeitamente legítimo. Tem detentores de cargo de direção a favor, assim como os que são contra a atual administração, como é o caso da diretora de centro da Fadir (Faculdade de Direito)”, afirmou.

Ele destacou ainda que há um cuidado muito grande por parte do Colégio, para impedir que qualquer candidato use em seu favor, a máquina eleitoral.

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