Presidente da CBF diz que “não há rebeldes” e que fica até 2015

“Não existem rebeldes nem há dissidência”. A frase foi dita nesta quarta-feira por José Maria Marin, presidente da Confederação Brasileira de Futebol desde a última segunda-feira. Ele fez questão de dizer que não pretende nem um pouco deixar o cargo antes de 2015. “Só saio de lá se Deus mandar”, afirmou Marin que fará 80 […]

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“Não existem rebeldes nem há dissidência”. A frase foi dita nesta quarta-feira por José Maria Marin, presidente da Confederação Brasileira de Futebol desde a última segunda-feira. Ele fez questão de dizer que não pretende nem um pouco deixar o cargo antes de 2015. “Só saio de lá se Deus mandar”, afirmou Marin que fará 80 anos em maio.

O dirigente revelou ao Blog do Boleiro que conversou por telefone com Ednaldo Rodrigues, presidente da Federação Baiana de Futebol, e com Rubens Lopes, da Federação de Futebol do Rio de Janeiro. “Há um entendimento. Vamos dar espaço a todas as federações. Pretendo viajar pelos estados já a partir da semana que vem”, falou.

A estratégia do político paulistano, que já foi vice-governador de São Paulo e presidente da Federação Paulista de Futebol, é aproximar para esvaziar qualquer articulação com o intuito de impedir a permanência de Marin no poder.

As conversas com Lopes e Rodrigues são as primeiras no processo para consolidar Marin no poder. A CBF pode ajudar financeiramente as federações se isso despertar uma fidelidade mais firme. Marin, um político conciliador, mas que tem temperamento explosivo, avisa a quem possa interessar: “Não há por que sair antes de 2015”.

Internamente, Marin mandou avisar que todos os diretores e funcionários da CBF ficam onde estão. O discurso é repetitivo: “É uma continuidade. O trabalho do Ricardo Teixeira era perfeito. Não vou mudar nada”.

Por enquanto, o futebol continua sob o gerenciamento de Andrés Sanchez (diretor de seleções), e os times olímpico e principal do Brasil permanecerão sendo dirigidos pelo técnico Mano Menezes. O raciocínio político é simples. Se mexer nesta estrutura, Marin corre o risco de ficar com o ônus de ter errado caso o Brasil vá mal nos Jogos Olímpicos de Londres.

Marin estará por perto: “Vou acompanhar a seleção em Londres”.

Por isso, Mano terá apoio irrestrito até o final da Olimpíada. Pode sofrer abalo se o time do Brasil andar mal. José Maria Marin ainda não conversou com Andrés e Mano. “Assumi na segunda-feira. Ainda não parei. Mas eles estão trabalhando certo”, disse.

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