Prefeitura pode anunciar na sexta fim de impasse sobre prédio da Câmara

O futuro do prédio da Câmara de Vereadores de Campo Grande pode ser definido nesta sexta-feira (11) e a solução encontrada para acabar com o impasse pode estar na aquisição de um novo local para abrigar os servidores e parlamentares que compõem a Casa de Leis. A informação é do presidente da Câmara, vereador Paulo […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O futuro do prédio da Câmara de Vereadores de Campo Grande pode ser definido nesta sexta-feira (11) e a solução encontrada para acabar com o impasse pode estar na aquisição de um novo local para abrigar os servidores e parlamentares que compõem a Casa de Leis.

A informação é do presidente da Câmara, vereador Paulo Siufi (PMDB). O parlamentar garantiu que o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) está próximo de por fim a questão. “A novidade é que estamos aguardando o prefeito Nelsinho Trad na sua negociação com os proprietários deste prédio”, adiantou.

De acordo com o vereador, uma das alternativas encontradas para solucionar o problema está na mudança do local da sede do Poder Legislativo. “Também há a possibilidade de transferência do prédio, que pode ser anunciado na sexta-feira”, acrescentou.

Contudo, o presidente da Câmara evitou dar mais detalhes sobre o assunto. “Ainda é sigiloso por que nós estamos em negociação, na sexta-feira já pode ter uma fumaça ai dizendo que tem um novo local para a Câmara Municipal. Por enquanto a Câmara continua na Avenida Ricardo Brandão”, brincou.

O caso

Em meio a uma batalha judicial com os proprietários do prédio, o prefeito Nelsinho já declarou que não pretende construir uma nova sede para o Poder Legislativo. Uma das saídas encontradas seria transferir a Casa de Leis para o antigo terminal rodoviário de Campo Grande.

O caso voltou à tona depois que a Justiça determinou, em dezembro do ano passado, o despejo dos 21 parlamentares dentro do prazo de 30 dias. Contudo, em janeiro, a juíza da 3ª Vara de Fazenda Pública, Maria Isabel de Matos Rocha, suspendeu a ordem de despejo.

A ação foi movida pelos proprietários do local que cobram uma dívida de aproximadamente R$ 7 milhões em alugueis atrasados, correção no valor de mercado medido pelo índice geral de preços e juros de 12% ao ano.

Conteúdos relacionados