Ao término das obras a avenida vai ligar o cruzamento linha férrea com a avenida Três Barras, no bairro Rita Vieira, a via segue até o Museu José Antônio Pereira, num total de 12,5 km.

O prefeito Nelsinho Trad (PMDB) esteve vistoriando na manhã deste sábado (28), as obras da avenida que será construída na região do Córrego Bálsamo. Saindo do cruzamento da linha férrea com a avenida Três Barras, no bairro Rita Vieira, a via segue até o Museu José Antônio Pereira, num total de 12,5 km de extensão.

De acordo co o prefeito da Capital, até o fim do ano haverá a inclusão demais um trecho de 6 km que chega até a avenida Guri Marques.

Para a implantação da avenida, 483 famílias serão remanejadas para um residencial na Moreninha IV, até novembro.

A vistoria desta manhã passou por uma área da Associação dos Funcionários da Santa Casa. Lá foi feita uma mediação e 30 metros da avenida vão passar em uma área dentro do terreno.

O responsável pela Associação, Isabelino Álvares, informou que foi fechada uma parceria com a prefeitura, já que as obras pegam uma parte da piscina e do campo de futebol do clube.

O membro da diretoria, Osmar Gussi contou que já na segunda-feira (30) será assinado um termo para liberação das obras. De acordo com os representantes da associação, a sede tem mais de 20 anos e atende 4 mil funcionários.

Questionado sobre a prefeitura ter que pagar algum tipo de indenização, Nelsinho explicou que na verdade, a área dos 30 metros é do município e a associação estava irregular.

Famílias serão removidas até novembro

De acordo com o Secretário de Obras, João Antônio De Marco, a remoção das famílias vai começar pelo bairro Universitário, passar por uma área onde alguns moram disputando espaço com torres de alta tensão e também em uma parte urbanizada. “A intenção é reestabelecer a área pública para combater as enchentes”, afirmou.

O secretário municipal de Habitação, Paulo Mattos, declarou que até novembro as famílias já estarão no residencial. “Houve um pequeno atrasado na entrega das casas por conta das chuvas. Elas deveriam ter sido entregues em outubro, mas em novembro já está garantido”, disse.

As moradias custaram R$ 28 milhões, sendo R$ 6 milhões da prefeitura – que comprou o terreno – e o restante do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal).