Pré-candidatos, deputados federais de MS não pretendem se afastar para disputar eleições
Os deputados federais de Mato Grosso do Sul que prometem concorrer às eleições municipais deste ano não pretendem se afastar do mandato para disputar o pleito. Atualmente, cinco dos oito representantes do Estado na Câmara trabalham para viabilizar suas pré-candidaturas a prefeito. É o caso dos deputados federais Geraldo Resende (PMDB) e Marçal Filho (PMDB), […]
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Os deputados federais de Mato Grosso do Sul que prometem concorrer às eleições municipais deste ano não pretendem se afastar do mandato para disputar o pleito. Atualmente, cinco dos oito representantes do Estado na Câmara trabalham para viabilizar suas pré-candidaturas a prefeito.
É o caso dos deputados federais Geraldo Resende (PMDB) e Marçal Filho (PMDB), que disputam a indicação do partido ao lado da vereadora Délia Razuk (PMDB) para concorrer à Prefeitura de Dourados.
Para Marçal, é possível conciliar o mandato de deputado com o período eleitoral. “Dá para trabalhar na campanha e continuar na Câmara, até porque muitos deputados federais serão pré-candidatos e os que não serão irão apoiar os pré-candidatos de sua base”, argumentou.
Coordenador da bancada sul-mato-grossense no Congresso Nacional, Geraldo Resende foi mais enfático. “Não há possibilidade de deixar meu mandato na Câmara, em respeito ao eleitor. Dá para conciliar, não há nenhum impedimento”, ponderou o douradense.
Pré-candidato a prefeito de Campo Grande, o deputado federal Vander Loubet (PT) comentou que é viável conciliar o mandato com a campanha, justamente devido o período eleitoral. “Durante este semestre a Câmara focaliza as votações na terça e quarta-feira”, explicou.
Contudo, o petista afirmou que se houver a necessidade poderá pedir o afastamento. “Mas não acredito que isso irá acontecer por conta das votações centralizadas nesses dias, o que não prejudica o trabalho do parlamentar”, avaliou Vander Loubet.
O deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) é o único que ainda não definiu se pedirá o afastamento de seu mandato para concorrer à Prefeitura de Campo Grande. “O que tem definido é que vou deixar a presidência regional do PSDB e o Márcio Monteiro [deputado estadual, vice-presidente do PSDB] assumirá”, adiantou.
Para o tucano, a centralização das votações na terça e quarta-feira possibilitam os pré-candidatos a conciliarem o mandato com a campanha. “Nesse período há um entendimento de centralizar as votações. Ainda estou analisando, não defini, mas não descarto a possibilidade”, disse Azambuja.
Procurado pelo Midiamax, o pré-candidato a prefeito de Campo Grande pelo PMDB, deputado federal Edson Giroto, não retornou as ligações até o fechamento desta matéria.
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