PP, PSB e PSD ensaiam montar bloco para disputar Prefeitura de Campo Grande

Para entrar com força na disputa pela sucessão da prefeitura da Capital, líderes do PP, PSB e PSD ensaiam montar bloco na eleição. O plano é garantir participação no segundo turno da disputa e mais vagas na Câmara Municipal.

“O Antonio João é muito amigo do Murilo e ele tem indicação de aliança com o PSB na Capital”, destacou Bernal. O problema, no entanto, é definir o candidato a prefeito porque tanto o deputado quanto o dirigente do PSD querem a vaga.

“O importante é que temos projetos em comum para Campo Grande e até junho (mês das convenções) vamos chegar a um consenso”, disse Bernal. Se depender de pesquisas, o deputado estadual terá vantagem porque, segundo levantamentos de consumo interno dos partidos, ele lidera a corrida eleitoral.

“A nossa conversa está muito positiva e juntos teremos chances de vencer a eleição e aumentar o espaço dos partidos na Câmara”, apostou Bernal, com o apoio de Lauro Davi. “Sou a favor da renovação”, destacou o deputado do PSB. Hoje, os três partidos têm dois representantes no Legislativo Municipal.

Sintonizados em torno do projeto, Lauro e Bernal até citaram nomes de eventuais vices. “Tem o vereador Carlão (PSB) e a Márcia Rodrigues (esposa de Antonio João)”, comentou o pré-candidato do PP.

Críticas

Em clima de pré-campanha, Bernal ainda criticou o que chamou de “relação incestuosa” entre os partidos. “Precisamos respeitar as famílias brasileiras e parar com esse papo de namoro, noivado e casamento entre os partidos”, defendeu. “Temos que nos concentrar em apresentar programas de governo”, emendou.

Frequentemente, quem mais fala em “namoro” com os partidos é o governador André Puccinelli (PMDB) em referência a tratativas de alianças. Ele, inclusive, vem minimizando a importância do PP na disputa em Campo Grande. Recentemente, inclusive, disse que o partido não é prioridade do PMDB.