A PMA (Polícia Militar Ambiental) concluirá nesta sexta-feira (20) às 14h, o curso de taxidermia, ou seja, de empalhar animais silvestres. Desde o início, já foram empalhados 50 animais silvestres, entre aves, répteis, peixes e mamíferos.

A capacitação que começou no dia 02 de abril, visa a preparar os policiais para aproveitamento de animais atropelados, ou que morrem no Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), fazendo taxidermia e os utilizando em oficinas de educação ambiental, em especial em escolas públicas e privadas, para discutir os problemas relacionados à fauna.

A idéia deste tipo de trabalho é montar museus itinerantes de educação ambiental para ter um atrativo às crianças e adolescentes para discutir as razões que levaram àqueles animais a estarem mortos, ou seja, tráfico, maus-tratos, criação em cativeiro etc.

De acordo com a assessoria da PMA, trata-se de uma forma bastante didática, que tem fundamentado e tornado os trabalhos na área de Educação da Polícia Militar Ambiental bastante requisitados.

Também há oficina de reciclagem (discute-se – resíduos sólidos), do ciclo da água (discute-se recursos hídricos), a casinha da energia (discute-se sobre energias e seus impactos, bem como energias renováveis e limpas), plantio de mudas nativas (discute-se – desmatamento, assoreamento, importância da flora etc.).

Participaram do curso, além de policiais militares ambientais de MS, guarnições ambientais do Estado do Espírito Santo, Goiás, Rondônia e Tocantins. A intenção das Polícias Militares Ambientais de outras regiões é que os policiais aprendam a empalhar os animais, para constituir museus em suas Unidades, para fazerem Educação Ambiental em seu Estado, nos moldes que é trabalhada pela PMA em Mato Grosso do Sul.