PF desarticula quadrilha que fraudava vestibulares de medicina
A Polícia Federal iniciou na manhã desta terça-feira, 13 de março, uma operação para desarticular uma organização criminosa que fraudava vestibulares de medicina em 05 Estados brasileiros. De acordo com a PF, foram expedidos 15 mandados de prisão e 16 mandados de busca e apreensão. A fraude foi encontrada em 13 vestibulares promovidos por instituições […]
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A Polícia Federal iniciou na manhã desta terça-feira, 13 de março, uma operação para desarticular uma organização criminosa que fraudava vestibulares de medicina em 05 Estados brasileiros. De acordo com a PF, foram expedidos 15 mandados de prisão e 16 mandados de busca e apreensão. A fraude foi encontrada em 13 vestibulares promovidos por instituições privadas de ensino nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Piauí, Maranhão, Goiás e Mato Grosso.
Para realizar a fraude, a organização conta com três grupos distintos: o primeiro cooptava os vestibulandos; o segundo se encarregava de treiná-los no uso do equipamento de comunicação conhecido como “ponto eletrônico”. O terceiro grupo era composto por especialistas em diferentes disciplinas que resolviam a prova em suas áreas e informavam as respostas a um comando central, que as repassava para os alunos.
Até o momento foram presas 11 pessoas, sendo 02 no estado de São Paulo, 01 no estado do Rio Grande do Sul, 01 no Estado da Bahia, 01 no Estado do Pará, 03 no Estado do Piaui, 02 no Estado de Goiás, e 01 no estado do Tocantins. Os demais investigados estão sendo procurados e poderão ser presos ainda hoje. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas mesmas localidades.
Também foram apreendidas duas armas de fogo, de calibre permitido, na residência de dois dos investigados. Os acusados estão sujeitos a penas de um a três anos de detenção. No entanto, poderão ser postos em liberdade, mediante pagamento de fiança.
Os presos responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de formação e quadrilha e estelionato, cujas penas somadas podem atingir de 2 a 8 anos de prisão. Os alunos que se beneficiaram da fraude responderão por crime de estelionato.
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