Petróleo em forte queda em Nova York, perde 2,52 dólares por barril

Os preços do petróleo terminaram com uma forte queda nesta quinta-feira em Nova York, pressionados pelo ceticismo dos investidores em relação à cúpula europeia que acontece em Bruxelas. O barril de “light sweet crude” (WTI) para entrega em agosto caiu 2,52 dólares, ficando em 77,69 o barril no New York Mercantile Exchange (Nymex). Em Londres, […]

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Os preços do petróleo terminaram com uma forte queda nesta quinta-feira em Nova York, pressionados pelo ceticismo dos investidores em relação à cúpula europeia que acontece em Bruxelas.

O barril de “light sweet crude” (WTI) para entrega em agosto caiu 2,52 dólares, ficando em 77,69 o barril no New York Mercantile Exchange (Nymex).

Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte com a mesma data de entrega fechou no IntercontinentalExchange (ICE) a 91,36 dólares, com uma queda de 2,14 dólares.

“Tudo estava orientado para a alta nesta manhã, mas as coisas mudaram”, lamentou Matt Smith, de Summit Energy (grupo Schneider Electric).

Esta mudança se deve ao pouco entusiasmo que a cúpula europeia gera em Bruxelas, que começou nesta quinta-feira e terminará na sexta e que é considerada como uma instância fundamental para buscar soluções para a crise que atinge o Velho Continente.

O mercado considera, segundo Smith, que há um risco de “que nada seja resolvido”.

Em particular, os operadores querem saber “se a Alemanha vai aceitar a mutualização da dívida” dos países da zona do euro, disse Andy Lipow, da Lipow Oil Associates.

Esta ideia foi categoricamente rejeitada por Berlim e é incentivada pela França, Itália e a Comissão Europeia.

Os dirigentes dos 27 países do bloco discutirão as reformas ao sistema bancário, regras fiscais, em um momento em que a pressão aumenta sobre a Espanha e a Itália, que veem as taxas de juros dispararem as taxas de interesse que pagam por sua dívida nos mercados internacionais.

“Vemos um retrocesso pesado. (…) Será interessante seguir isso amanhã: cairemos abaixo dos 75 dólares?”, se perguntou Smith.

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